Enki e Enlil: A «História Proibida» da origem da humanidade

Autor: Pedro Noguchi                      Tradução de: Rafael Barros

Antigas tabuletas sumérias referem-se aos Anunnaki como os que desceram do céu. Uma poderosa raça de seres avançados que projetaram a humanidade centenas de milhares de anos atrás.

Antes do grande panteão de divindades gregas e egípcias, estavam os antigos deuses mesopotâmico, no que atualmente é Iraque e Irã, e em alguns textos dessas civilizações se mencionam aos Anunnaki, também chamados de Anunaki, Anunna ou Ananaki.

Os Anunnaki foram os principais deuses dos antigos sumérios, acádios, assírios e babilônios, mas as descrições sobre quanto eram e o papel que representava cada um deles normalmente são contraditórios.

Na mitologia dos sumérios, Enki eram um dos deuses mais importantes e patrono da cidade de Eridu, considerada a primeira cidade no mundo todo para os antigos habitantes da Mesopotâmia. Com o passar do tempo a influência de Enki cresceu tanta oque acabou sendo considerado um deus com poder sobre muitos outros aspectos da vida como a astucia, a magia, a criação, a fertilidade e a inteligência

Enki y Enlil: la «Historia Prohibida» del Origen de la Humanidad
(Wikimedia Commons)

Enquanto para os sumérios e acádios Enki era filho do seus do céu Anu, no poema babilônico Enuma Elish refere-se a Enki como filho de Apsu e Tiamat, o oceano primordial de água doce sob a terra. Também é considerado filho de Nammu, a deusa mãe primordial que deu à luz aos céus e a Terra. A esposa de Enki era Ninhursag, e teve como filho Asarluhi, Enbilulu e Marduk.

No mito Enuma Elish, Enki e seus irmãos começaram muito cedo a fazer muito barulho, o que enfureceu seu pai Apsu por perturbar seu sono e decidiu acabar com seus filhos, mas seu plano foi revelado a Enki por sua mão Tiamat. Enki decidiu golpear primeiro seu pai matando-o em seu sono.

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Representação babilônica do deus nacional Marduk, a quem os babilônios e assírios imaginavam como o principal membro dos Anunnaki. (Wikimedia Commons)

No Atrahasis, verão mesopotâmica do Grande Dilúvio, Enki é o responsável da criação da humanidade, que estava destinada a servir aos deuses. Os humanos multiplicaram-se rapidamente, e Enlil chefe dos deuses, estava muito perturbado pelo som que faziam os humanos. Deste modo, decidiu enviar catástrofes à Terra para reduzir a população dos humanos. Em cada catástrofe os humanos imploravam a Enki que lhes ensinava o que fazer para poder sobreviver. Enlil decide enviar uma grande inundação para exterminar de uma vez por todas à humanidade. Como Enki era incapaz de deter os planos de Enlil, desce na terra para salvar pelo menos o Atrahasis, a quem considerava um homem justo. Enki encarrega o Atrahasis a construir uma arca para pode se livrar da ira de Enlil. Todos os demais seres humanos foram destruídos na inundação. Enlil sugere criar novamente o ser humano, mas com algumas limitações como o ser menos férteis, pouca vida e mais vulneráveis que a raça anterior.

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Tabuleta cuneiforme com a história de Atrahasis no Museu Britânico. (Wikimedia Commons)

O Planeta Nibiru

O já falecido escritor azerbaijano Zecharia Sitchin teve uma interpretação muito distinta sobre a origem da humanidade como o explica num de seus livros titulado Crônicas da Terra. Na mitologia da Babilônia esse planeta aparece associado ao Deus Marduk, mas a astronomia adverte da existência desse planeta. Por outro lado, apesar de que os sumérios e os antigos mesopotâmicos possuíam uma surpreendente capacidade de observação do espaço, ainda se encontravam muito distante da tecnologia cientifica atual, pelo que resulta praticamente impossível que se trata de um planeta ainda não descoberto.

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Zecharia Sitchin

Sitchin qualifica aos Anunnaki como antigos astronautas assim como outros dos defensores dessas teorias. Para eles, o termo Anunnaki significaria «os que vieram do céu à Terra», »e se trataria de uma raça intelectualmente superior que ensinaram os sumérios alguns avanços quanto a astronomia, arquitetura e matemática.

Porém, Zecharia Sitchin vai muito mais além, porque pensava que os atuais Homo Sapiens seria o resultado de uma manipulação genética. Para o autor, os Anunnaki criaram aos sumérios juntando o DNA de um hominídeo com o de um Anunnaki.

Com base no poema babilônico Enuma Elish, recolhidos em tabuletas cuneiformes na biblioteca do rei assírio Assurbanipal, em Nínive, Sitchin começa uma reinterpretação particular a partir do mito da criação da Terra, que guarda curiosas similaridades com o Gênesis bíblico.

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Representação do hipotético planeta Nibiru. (Domínio público)

Segundo essa interpretação, o décimo planeta conhecido como Nibiru, estava povoado por seres muito similares aos humanos. O planeta sofreu um grava colapso atmosférico que os obrigaram a abandoná-lo, viajando através do sistema solar para buscar ouro com a intenção de resolver os problemas encontrado em seu planeta.

Há uns 432.000 anos, o planeta Nibiru se aproximou da órbita terrestre e os nibiruanos enviaram em suas naves espaciais alguns indivíduos até a Terra. Estabeleceram suas bases na antiga Mesopotâmia e encontraram importantes depósitos de ouro na África do Sul, onde estabeleceram suas minas para extrair o valioso mineral.

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(Wikimedia Commons)

A criação dos Humanos

Porém, como os mestres Nibiruanos não queriam executar o trabalho de mineração, enviaram o povo anunnaki para fazer o trabalho por eles. Esses eram seres de três metros de altura, de pele branca, cabelos longos e barba. Na Terra começaram a ser tratados como uma espécie de escravos apesar de suas capacidades físicas e intelectuais. Portanto, os annunaki se revoltaram rapidamente contra seus superiores e exigiram criar um ser inferior para que ocupasse seu lugar.

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(Wikimedia Commons)

Os líderes avaliaram a proposta e finalmente chegaram à conclusão de que era necessária a existência de um ser inferior para executar esse tipo de trabalho e criaram uma espécie, combinando seus genes com os dos primatas mais evoluídos que viviam na Terra quando, provavelmente, foram os Australopitecos.

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(Wikimedia Commons)

No início, Enki e Ninmah (dois dos líderes) projetaram seres de formidável força e de grande tamanho que trabalhavam para os Anunnaki nas minas. Entretanto, esses novos seres não podiam se reproduzir, portanto, eles tinham que estar se criando continuamente para alcançar uma ótima produção das extrações minerais. Então, Enki e Ninmah desenvolveram vários protótipos de seres até que tornou possível reproduzir entre eles: havia sido criada a primeira espécie humana sob a forma de Homo Erectus.

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Ninmah pega o primeiro bebê no colo. (Wikimedia Commons)

Cada vez que Nibiru se afastava da Terra, uma parte dos «deuses» voltava a seu planeta natal até que terminasse o ciclo de 3.600 anos. Os sumérios chamavam a esse período do tempo como Shar. Enquanto, outra parte dos Anunnaki permaneciam na Terra por ordem de seus superiores para administrar as minas de ouro e a seus novos escravos.

Entretanto, os novos humanos projetados a imagens e semelhança de seus criadores começaram a ter disputas por questões terrenas, formaram uma aliança e se rebelaram contra seus mestres, exatamente como havia ocorrido com os Anunnaki. Muitos deles conseguiu escapar das minas e se estabeleceram como indivíduos livres em outros lugares da Terra para iniciar um novo, porém primitivo estilo de vida.

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Enlil

Transcorridos outros 3.600 anos, o ciclo se completou e Nibiru aproximou-se do nosso planeta. Os líderes dos Anunnaki retornaram à Terra para comprovar que a situação estava fora do controle. Castigaram aos Anunnaki a trabalhar novamente nas minas, e durante sua breve visita na Terra, os mestres iniciaram novos experimentos para criar uma raça mais perfeita de trabalhadores. Assim, projetaram uma nova espécie com capacidade para pensar, falar e se reproduzir, criando o Homo Sapiens.

O chefe executivo Enki e a médica Ninti fizeram uso da manipulação genética, e a fertilização in vitro para criar aos seres humanos, o processo se desenvolveu em um ambiente não biológico controlado, similar a tubos de ensaio e provetas.

«Ele os criou homem e mulher, e os abençoou, e lhes deu o nome de Adão no dia em que foram criados». (Gênesis 5,2). O termo hebreu Adão não se referia, portanto, um só homem, mas sim, do primeiro grupo de seres humanos chamados adanitas ou «Os que são da terra».

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(Wikimedia Commons)

No entanto, os Anunnaki ainda se enfrentavam outro grande problema após a criação do homem: os escravos que haviam escapado e que se dispersaram pela grande parte do planeta. A «solução», chegou sob a forma de um grande diluvio como consequência dos distúrbios que estavam ocorrendo naqueles dias no sistema solar.

Concordou-se em não dar aviso prévio às espécies fugitivas para deixá-las morrer no diluvio, mas Enki, convencido de que sua última criação era perfeita demais e único, decidiu permitir viver sobre este planeta. Depois da grande inundação limpou-se o planeta de toda espécie, com exceção do Homem sapiens.

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Fonte: CODIGO OCULTO

Publicado por Rafael Barros

Analista de sistemas apaixonado pelos estudos da teoria dos antigos astronautas , pesquisador da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas- AMPUP - MT. Criador da página Ufologia & Cosmos

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