Satélite Cavaleiro Negro

Investigaremos a história do Cavaleiro Negro, um suposto satélite de 13.000 anos que orbita a Terra. A história fica por conta do site “Arquivo X do Brasil”, e, além de reproduzida abaixo, pode ser encontrada aqui.
Segundo o astrônomo Alexander Kazantzev, uma astronave gira em volta do nosso planeta há um milhão de anos. Uma noite o célebre astrônomo russo Alexander Petrovic Kazantzev recebeu um telefonema importante de um pesquisador do Observatório de Pulkov em Leningrado. “Alexander Petrovic – falou o pesquisador -, vem rápido para cá. O Cavaleiro Negro está ainda em órbita. Nós o vimos durante 40 segundos em nosso telescópio e ele voava para trás, tal qual você disse.” “Eu não tinha mais dúvida”, confessou-me Alexander kazantzev ao conversarmos em sua casa em Moscou, quando ele me falou de estranhos sinais captados pelo mais importante observatório astronômico da União Soviética.

“Eu estava certo de que o Cavaleiro Negro devia ainda estar em ação, pronto a manter contato com os cosmonautas russos e os norte-americanos. Nos últimos anos, não conseguimos mais vê-lo, principalmente por ser muito pequeno e se encontrar a tal distância que só pode ser observado em noites claras, e sob condições atmosféricas extremamente favoráveis. Além do mais, sua órbita dista cerca de 50 mil quilômetros da Terra.”
Mas, o que é o Cavaleiro Negro? “Trata-se de uma minúscula nave espacial, sem equipagem, que foi abandonada no cosmos há milhares de anos por uma gigantesca nave-mãe”, explica Kazantzev. “Por algum tempo, ela prosseguiu na mesma órbita da nave principal. Depois, há uns 5 ou 10 mil anos, a astronave-mãe mudou sua órbita distanciando-se no espaço e o Cavaleiro Negro continuou sozinho. Talvez ele tenha sido também tripulado por extraterrenos, e depois largado.” O Cavaleiro Negro tem, pois, uma longa história a contar. “Os primeiros a falarem nele foram os franceses, há cerca de 40 anos”, conta Kazantzev. “Deram-lhe então o nome de Cavaleiro Negro, mas na minha opinião ele já havia sido observado por Galileu, e talvez até antes.

Até agora, os astrônomos russos tem procurado evitar reconhecer a sua existência. Por princípio, as autoridades russas não admitem a presença de UFOS na atmosfera terrestre. O telefonema do observatório Observatório de Pulkov é, em resumo, um fato extraordinário que me deu muito prazer, pois confirmou com justeza a minha velha tese. Estou, porém, convencido de que já no passado vários astrônomos soviéticos avistaram o Cavaleiro Negro, embora tivessem negado este fato.”O mérito da descoberta do misterioso Cavaleiro Negro deve-se ao pesquisador francês Jacques Vallé, que avistou a minúscula nave espacial em 1961, quando trabalhava no Observatório de Paris. Por algum tempo os cientistas o chamaram genericamente de Objeto Misterioso. O nome de Cavaleiro Negro lhe foi dado muito mais tarde, quando a sua história inflamou a imaginação dos jornalistas.
Procurei encontrar Jacques Vallé, atualmente morando em Palo Alto, na Califórnia. Ele me falou de suas observações astronômicas. “Quando vi o Cavaleiro Negro na objetiva do meu telescópio – disse-me Vallé -, o meu trabalho de astrônomo consistia principalmente em localizar satélites. Imediatamente compreendi que tal objeto não era um satélite comum. Possuía uma característica que o tornava inconfundível quase paradoxal: voava para trás; ou seja, na direção oposta à de todos os corpos em órbita.”
Uma mensagem importante neste UFO

– O que significa isto?
– Significa – respondeu-me o pesquisador francês – que o objeto estava se movendo a uma velocidade de 40 mil quilômetros por hora. Por quê? Explico: a 40 mil quilômetros por hora um satélite está avançando em sintonia com a rotação terrestre. Visto da Terra, ele parece estacionário. No entanto, um objeto que se encontre numa altitude superior parecerá mais lento, se olhado da terra. Assim, ele dá a impressão de estar indo para trás. Apenas uma questão de ilusão ótica.
– Mas o que se pode dizer com mais precisão sobre a origem do Cavaleiro Negro?
– Aí é que a explicação começa a ficar difícil, responde Jacques Vallé. Há 20 anos não havia sobre a Terra algo que dispusesse da capacidade de lançar em órbita um satélite, e à velocidade de 40 mil quilômetros por hora. Assim, cabe a pergunta: de onde veio este objeto? Teria sido das profundezas do espaço? Esta hipótese é lógica, mas (principalmente nos últimos 20 anos) não encontrei muitos adeptos para ela. Há, sobre o Cavaleiro Negro, uma espécie de conspiração do silêncio. Poucos cientistas ousaram enfrentar o enigma que foi posto em equação, por medo de se cobrirem de ridículo. O enigma do Cavaleiro Negro acabou nas mãos do astrônomo soviético Alexander Kazantzev no início de 1966. O ilustre cientista entrou então em contato com Jacques Vallé, oferecendo-lhe a sua ajuda.
Depois, em 1967, os dois se encontraram em Moscou. Foi quando escreveram a quatro mãos um artigo sobre o misterioso Cavaleiro Negro, lançando a hipótese de que o objeto poderia ser um pequeno UFO deixado próximo da Terra por uma gigantesca nave espacial. No entanto, a história do Cavaleiro Negro mais uma vez caiu no esquecimento. Finalmente, em 1981, o jornalista russo Alexander Tropkin publicou na revista Vida Soviética uma longa entrevista com Alexander Kazantzev, relançando o mistério e solicitando sua solução.

– Este objeto, diz Kazantzev, pode ser uma minúscula nave espacial que se comporta como um satélite do nosso planeta, movendo-se numa direção oposta à de todos os satélites em órbita. Eu propus que se enviasse uma sonda espacial para estudá-lo melhor. Sob o ponto de vista tecnológico, trata-se de uma experiência possível, que não apresenta qualquer problema espacial. Não excluo a possibilidade de que o Cavaleiro Negro foi posto em órbita em torno da Terra por extraterrenos. Parece-me lógico pensar que alguém tenha tido o trabalho de pôr o Cavaleiro Negro ao nosso alcance para no futuro podermos ir até ele. Se isto for verdade, não excluo a possibilidade de este pequeno UFO conter informações vitais sobre o nosso futuro.
– Não se passa um dia sem que eu receba cartas de pessoas interessadas no Cavaleiro Negro, diz Kazantzev. Alguns dizem até que o visitaram. Não dou muita atenção a tais visualizações, para mim praticamente impossíveis sem aparelhamento adequado. Mas dou crédito ao Observatório de Pulkov, quando ele me deu coordenadas do UFO.
– Acha correto falar-se na volta do Cavaleiro Negro?
– Não acredito que o Cavaleiro Negro nos tenha deixado, responde Kazantzev. Penso principalmente que há qualquer coisa em nosso sistema solar que o atrai para a Terra e praticamente o ligou à nossa órbita. Os astronautas não negaram a possibilidade de a chamada Cintura de Asteróides, no interior de nosso sistema solar, conter restos de um enorme planeta que explodiu há cerca de um milhão de anos, tendo como localização as proximidades de Marte. Os cientistas o chamaram de Planeta Perdido, pela primeira vez comentado pelo astrônomo alemão Johann Bode, em 1772. O mesmo Bode tornou-se conhecido por haver determinado a fórmula matemática (Lei de Bode) capaz de dar a posição de todos os planetas do sistema solar.

– Em resumo, os restos do Planeta Perdido vagam ainda no espaço?
– Em parte, explica Kazantzev. Muitos meteoritos que caíram no deserto de Karakum poderiam ser os detritos deste planeta explodido. Esta era a opinião de Alexander Zavaritskij, um dos maiores especialistas russos em meteoritos. Outro cientista russo, Sergei Orloff, deu-lhe até um nome: Phaeton. Conforme Zavaritskij, Phaeton era habitado por uma civilização superior que foi exterminada há um milhão de anos devido a um incidente – talvez uma guerra termonuclear.
– Existem provas desta teoria?
– Alexander Zavaritskij tinha a certeza de possuir provas suficientes, diz Kazantzev. No entanto, ele morreu em 1963, antes de as apresentar à Academia de Ciência da URSS, juntamente com um estudo no qual argumentava que alguns habitantes de Phaeton conseguiram fugir do seu planeta pouco antes do extermínio total. Esses extraterrenos viajaram pelo espaço e encontraram refúgio em Marte e depois na Terra.
– Tudo isto aconteceu há um milhão de anos?
– É uma hipótese bastante fascinante, não acha? Os phaetoneanos chegados a Marte poderiam ter vivido em certas cavernas subterrâneas. os que vieram para a Terra tiveram destino diferente.

– Que destino?
– Segundo alguns estudiosos, esses extraterrenos encontraram um ambiente bem pouco propício para eles e gradualmente perderam a sua antiga civilização. Em resumo: reduziram-se a viver como selvagens e existiram durante algiumas gerações. Por outro lado – e me parece uma hipótese bastante válida – talvez alguns tenham desistido de viver em nosso planeta, muito primitivo para eles, deixando porém uma mensagem que está dentro do Cavaleiro Negro.
Astrônomos famosos apóiam a teoria
– E onde estão as provas, professor?
– Alexander Zavaritskij encontrou umas tabuletas muito interessantes na zona de Fergan, no oeste do deserto de Gobi. E há ainda antigas lendas indianas e chinesas falando no carro de fogo que desceu na Terra há milhares de anos. Também o arqueólogo russo Mates Agrest está convencido de que o carro de fogo pertencia a extraterrenos que mais tarde partiram para outro planeta.
– O que pensam seus colegas desta teoria?
– Encontrei o apoio de muitos astrônomos. Colocaram-se ao meu lado alguns estudiosos, principalmente Lev Gindilis, Nikolai kardashov e Vsevolod Troitskij. Em Moscou falei com Lev Gindilis, que disse: “Estou perfeitamente de acordo com Alexander Kazantzev. Ele é um cientista de grande coragem e imaginação. Por isso, encontrou o apoio de vários colegas ilustres. No que me diz respeito, estou convencido de que o Cavaleiro Negro nos espera no espaço e que traz dentro de si algo capaz de mudar o curso da história mundial”.
Também Jacques Vallé, o homem que em 1961 achou o Cavaleiro Negro, apóia as palavras de Alexander Kazantzev, e espera que ele tenha sucesso. Diz:
– Sempre soube que aquele misterioso objeto não podia ser um satélite artificial e muito menos um meteoro. Se fosse alguma destas coisas viajaria numa órbita independente da terrestre, e numa velocidade bem superior. Um meteoro atraído pela gravidade terrestre deveria transformar sua órbita numa espécie de aspiral, e fatalmente iria terminar caindo na Terra. Um meteoro não pode desacelerar, abandonar a sua antiga trajetória, girar em torno da Terra e, finalmente, colocar-se em órbita terrestre. Para fazer esta manobra deveria ser guiado por uma inteligência superior.
– E se fosse um asteróide?
– Não pode ser. Um asteróide não reflete luz, quase não pode ser ser notado no espaço. Ao contrário, o Cavaleiro Negro é luminoso. Por isso excluo a possibilidade de ele ser uma rocha. Poderia é ser um objeto de metal.

– Um satélite perdido no espaço?
– Àquela altitude? Não se esqueça de que o Cavaleiro Negro está a 50 mil quilômetros da Terra e que os americanos começaram a lançar satélites que vão tão longe, só após 1981. É bem verdade que o Cavaleiro Negro poderia ser obra de alguém. Mas não é certo que tenha sido construído na Terra.
Nikola Tesla

Uma primeira possível detecção deste misterioso objeto poderia ter ocorrido em 1899, quando Nikola Tesla desenvolveu um equipamento de rádio transmissão na cidade de Colorado Springs, EUA. Logo após, Tesla anunciou que estava recebendo um sinal elétrico que parecia ser inteligente. O sinal foi claramente repetido periodicamente, com uma clara sugestão numérica e de ordem. Esse fato levou Tesla a acreditar que o sinal era algum tipo de comunicação extraterrestre. Primeiramente ele presumiu que os sinais eram oriundos de Marte. Mais tarde ele mudou sua opinião e declarou em uma de suas conferências que o sinal estava vindo de algum lugar do espaço.
Alguns anos mais tarde, Guglielmo Marconi interceptou um estranho sinal artificial desconhecido.
Em 1927 um misterioso satélite que orbitava a Terra foi detectado por astrônomos. Muitos deles reportaram misteriosos sinais de rádio transmitidos pelo satélite. Então, em 1953, quatro anos antes do lançamento do Sputnik I, pela União Soviética, um objeto foi descoberto pelo Dr. Lincoln La Paz, da Universidade do Novo México, EUA. Devido ao fato da frequência do aparecimento do objeto aumentar, o Departamento da Defesa daquele país aparentemente apontou o astrônomo Clyde W. Tombaugh para procurar pelo objeto.
Então, em 1957, o Dr. Luis Corralos do Ministério das Comunicações da Venezuela o teria fotografado enquanto tirava fotos do Sputnik II, quando este satélite passava por sobre Caracas. Diferentemente dos Sputnik I e II, o misterioso satélite orbitava a Terra de leste para o oeste. Os satélites russos e estadunidenses dessa época se deslocavam do oeste para o leste, pois precisavam utilizar a rotação natural da Terra para impulsioná-los em órbita. Alegadamente, operadores de rádio amador declararam ter captado transmissões de rádio do satélite, as quais teriam sido ‘decodificadas’ pelo astrônomo escocês Duncan Lunan, como sendo um mapa estelar que indicava a origem da nave em Epsilon Bootis, 13,000 anos antes.
Em março de 1960, o satélite misterioso foi detectado orbitando a Terra. Ele foi calculado como tendo 15 toneladas, o que seria muito pesado para os foguetes daquela época. Ele também viajava duas vezes mais rápido do que qualquer satélite conhecido. O objeto teria sido avistado e estudado por muitos astrônomos nos EUA. O que segue é o que Robert L. Johnson, diretor do Planetário Adler, disse sobre o objeto: “O objeto nem mesmo tem a decência de manter um horário regular, como qualquer outro objeto celeste ou feito pelo homem… Não sabemos quando ele aparecerá… …Ele aparece algumas noites e outras não“.
Então, em 3 de setembro de 1960, ele teria sido fotografado pela Grumman Aircraft Corporation. A equipe de solo da empresa tinha ocasionalmente visto o satélite por duas semanas. As testemunhas o descreviam como sendo um objeto com o brilho avermelhado, com a órbita do leste para o oeste. Um comitê foi formado para examinar o caso, mas nada mais foi exposto publicamente.
Três anos mais tarde, Gordon Cooper foi enviado ao espaço para uma missão de 22 voltas ao redor da Terra. Na sua órbita final ele relatou ter visto uma forma verde brilhante à frente de sua cápsula, vindo em sua direção. Foi dito que a estação de rastreamento Muchea, na Austrália, para a qual Cooper reportou o incidente, também foi capaz de captar o objeto no radar, o qual viajava em uma órbita do leste para o oeste. Este evento foi reportado pela rede estadunidense de notícias NBC, mas os repórteres foram proibidos de perguntar a Gordon Cooper sobre o evento após seu retorno. A explicação oficial foi de que um defeito elétrico na cápsula tinha causado um alto nível de dióxido de carbono na cápsula, induzindo o astronauta a alucinações.
Em 1987, a missão STS-088 do Ônibus Espacial Endeavour fotografou um misterioso objeto orbitando a Terra. Foram apresentadas 5 fotos do objeto no site da NASA. As fotos claramente mostram um enorme objeto em órbita terrestre. Seria possível que a NASA não intencionalmente fotografou o satélite Black Night?
Vale lembrar que a revista Time apresentou um artigo em 7 de março de 1960, o qual reportou o seguinte:
Três semanas atrás, manchetes anunciaram que os Estados Unidos tinham detectado um misterioso satélite “escuro” trafegando acima em órbita. Houve uma especulação de que ele poderia ser um satélite de vigilância lançado pelos russos, e isso trouxe alguma ansiedade devido ao fato de que os EUA não sabiam o que estava acontecendo por sobre suas cabeças. Mas, na semana passada, o Departamento de Defesa orgulhosamente anunciou que o satélite havia sido identificado. Era um objeto espacial abandonado, os restos do satélite Discoverer da Força Aérea, que tinha saído fora do seu trajeto. O satélite escuro foi o primeiro objeto a demonstrar o eficácia na nova vigilância dos EUA no espaço. E as três semanas que demoraram para identificarem os satélite foi prova de que o sistema ainda necessita uma coordenação completa e que alguns problemas ainda devem ser solucionados…
Contudo, isto não explica os avistamentos registrados desde antes da corrida espacial. Apesar da desculpa dada pelo governo dos EUA quanto àquele incidente, será que representantes de governos podem mesmo ser confiados quando tratam de assuntos relevantes à segurança nacional de um país? Seriam as informações aqui apresentadas provas de que estamos sendo monitorados por outras civilizações muito mais adiantadas do que a nossa, e, se este for o caso, há quanto tempo isto vem acontecendo? Certamente, se algum governo tiver a resposta para este mistério, ele não irá abrir esta informação tão logo… infelizmente.
Os artigos de 1954

Em 23 de agosto de 1954 da revista de tecnologia Aviation Week and Space Technology lançou uma história que irritou o Pentágono que estavam tentando manter a informação em segredo. O curto artigo afirmava: Pentágono assustar pela observância de dois satélites anteriormente não observados em órbita da Terra se dissipou com a identificação dos objetos como satélites naturais, e não artificiais. Dr. Lincoln LaPaz, especialista em corpos extraterrestres da Universidade do Novo México, liderou o projeto de identificação. Um satélite está orbitando a cerca de 400 milhas de distância, enquanto a outra pista é de 600 quilômetros da Terra. Pentágono pensou momentaneamente os russos haviam batido os EUA para explorações espaciais. O interesse pelo Cavaleiro Negro foi maior a cada ano, em 1957, um desconhecido “objeto” foi visto “sombra”, o Sputnik 1 nave espacial. Segundo relatos, o “objeto não identificado” estava em órbita polar, naquela época os Estados demonstrados nem os russos possuíam a tecnologia para manter uma nave espacial em órbita polar.
De acordo com nossa pesquisa o primeiro satélite em órbita polar, foi lançado em 1960. Órbitas polares são muitas vezes utilizados para a terra de mapeamento, observação da Terra, capturando a terra, como o passar do tempo a partir de um ponto e satélites de reconhecimento. Isto colocaria o Cavaleiro Negro na categoria de um satélite de observação, a única questão aqui é, que colocou o Cavaleiro Negro em uma órbita polar e com que finalidade? O objeto continuou a surpreender os astrônomos World Wide. Na década de 1960, o Cavaleiro Negro foi localizado mais uma vez em órbita polar. Astrônomos e cientistas calcularam o peso de objetos a ser mais de 10 toneladas que seriam naquela época o mais pesado satélite artificial a orbitar nosso planeta. Os Cavaleiros Negros orbitando era diferente de qualquer outro objeto em órbita da Terra, como ele estava se movendo como duas vezes mais rápido quando comparado com o homem fez Spacecrafts. Há também vários relatos de que a Grumman Aircraft Corporation deram muita importância a este misterioso “Satellite”, No dia 3 de setembro de 1960, sete meses depois de o satélite foi detectado pela primeira vez pelo radar, uma câmera de monitoramento na fábrica de Long Island de Grumman Aircraft Corporation tirou uma foto do Cavaleiro Negro.
Nesse ponto, as pessoas de todo o mundo começaram a identificar o objeto no céu, o que poderia ser visto como uma luz vermelha se movendo a uma velocidade maior em comparação com outros satélites em uma órbita de Leste a Oeste. O Grumman Aircraft Corporation formaram uma comissão para estudar os dados recebidos a partir das observações feitas, mas nada foi tornado público. Em 1963, Gordon Cooper foi lançado para o espaço. Em sua órbita final, ele relatou ter visto um objeto verde brilhante na frente de sua cápsula na distância se movendo em direção a sua nave espacial. A estação Muchea tracking, na Austrália, que Cooper relatou o objeto, pegou o objeto não identificado no radar viajando Leste a Oeste. NBC relatou isso, mas depois de Cooper retornou à Terra, o repórter não foram autorizados a pedir Cooper sobre o objeto não identificado.
A explicação oficial dada à Coopers avistamento eram ” altos níveis de dióxido de carbono, o que causou alucinações “. O Cavaleiro Negro tem sido um tema de interesse de todo o mundo. Até hoje a maior parte da informação “oficial” sobre o misterioso objeto é mantido seguro e longe da sociedade. Ninguém respondeu a algumas das perguntas mais simples e lógica a fazer, que colocou que “satélite” em órbita polar? Para que finalidade? É o Cavaleiro Negro um satélite extraterrestre enviado à Terra para estudar a raça humana? Será que a tentativa de satélite para se comunicar com a raça humana? Temos ignorado tentativa de comunicação? Uma coisa é certa, O Cavaleiro Negro permanece como um dos objetos mais misteriosos a orbitar nosso planeta. Existe uma conexão entre esse famoso objeto (in) espaço e realizações antigo da humanidade?
A Nasa tirou fotos do Black Knight?
No ano de 1987 a NASA enviou para o espaço a missão STS-088 do Ônibus Espacial Endeavour. Ela fotografou um misterioso objeto orbitando a Terra e algumas fotos do objeto estão no site da NASA, classificadas como lixo espacial. Este lixo é enorme e para alguns estas fotos poderiam ser do misterioso satélite Black Knight. Você pode ver as fotos no site da NASA:
A melhor forma de começarmos a nossa análise é, justamente, na ordem cronológica. O mais antigo relato de observação do cavaleiro negro supostamente deve-se a Nikola Tesla, em 1899, quando o físico relatou a captura de sinais de rádio “inteligentemente controlados”.
De fato, tal detecção realmente ocorreu em seu laboratório no Colorado, e Tesla considerou que tais sinais eram regulares demais para serem atribuídos a algum fenômeno acidental, suspeitando-se tratar de uma transmissão oriunda de Vênus ou Marte.
Podemos encontrar provas de que tal detecção ocorreu em um artigo publicado no periódico de Collier’s Weekly, em 9 de fevereiro de 1901, pelo próprio Nikola Tesla

No artigo, o cientista se mostra empolgado com a possibilidade da transmissão vir especialmente de Marte, e propõe a construção de equipamentos que permitam a comunicação com os marcianos.
Ao longo dos anos, Tesla fez diversos pronunciamentos a respeito de sua detecção, conforme compilados em “Nikola Tesla and the Planetary Radio Signals” http://docshare01.docshare.tips/files/12269/122696249.pdf
Ao longo dos anos, Tesla manteve a convicção de que tais sinais possivelmente tinham origem extraterrestre, especialmente de Marte e, inclusive, descartou a possibilidade dos sinais serem oriundos da Terra ou da Lua,

Aqui, é interessante analisarmos uma frase atribuída à Tesla que muitos sites utilizam para justificar a veracidade das hipóteses relacionando tais sinais com o cavaleiro negro. A frase é a seguinte

Entretanto, não encontramos nenhuma fonte acadêmica que confirme tal autoria, apenas sites de conspiração e livros de ufologia, nenhum dos quais cita quando e onde tal citação foi publicada. Além disso, essa frase é contraditória com outra, proferida por Tesla em 1909 – e que possui uma referência.
Dessa forma, podemos afirmar que Tesla simplesmente detectou sinais estranhos oriundos do espaço, e cogitou tratarem-se de comunicações provenientes de habitantes de Marte. Além disso, a possibilidade dessas transmissões se originarem nas proximidades da Terra foram descartadas pelo próprio Nikola Tesla, em pronunciamentos posteriores.
Por fim, vale lembrar que nós já sabemos que não há vida em Marte ou Vênus, e que existem explicações mais racionais a respeito de tal detecção, envolvendo emissões naturais de Júpiter (http://docshare01.docshare.tips/files/12269/122696249.pdf), emissões de um quasar (https://www.aps.org/publications/capitolhillquarterly/200604/history.cfm) ou de um pulsar (https://nikolateslabrasil.wordpress.com/2016/08/08/misteriosa- historia-do-grande-genio-e-cientista-nikola-tesla/).
Nosso próximo cientista é Marconi, que alegou ter recebido sinais de rádio oriundos das estrelas. Entretanto, a documentação a respeito de suas experiências é extremamente escassa, resumindo-se a um artigo publicado no The New York Times em 20 de janeiro de 1919, que pode ser encontrado em https://timesmachine.nytimes.com/timesmachine/1919/01/20/97060027.pdf.

No caso, as informações sobre sinais das estrelas resumem-se a uma breve menção a respeito de sua experiência com recebimento de “fortes sinais” de algum lugar fora da Terra, provavelmente das estrelas.
Algumas análises posteriores também apontaram causas racionais para as observações – muito mal – documentadas por Marconi. Entretanto, mais uma vez, temos apenas o recebimento de sinais peculiares, e nenhuma relação com o satélite.
As próximas supostas evidências do cavaleiro negro remontam para 1927 e, ao contrário do que o artigo de exemplo afirma, não envolvem observações diretas ou sequer alegações da existência do satélite.
Na verdade, trata-se de um conjunto de constatações realizadas por volta de 1930 por diversos cientistas ao redor do mundo, tais como Jørgen Hals, Carl Størmer e Balthasar van der Pol na Noruega, Talylor e Young nos Estados Unidos, Karl Willy Wagner na Alemanha, Monsieur Jouaust em Paris e E. V. Appleton, em Londres.
Tais constatações diziam respeito das primeiras observações de um fenômeno denominado long delayed echo ou LDE (https://heim.ifi.uio.no/~sverre/LDE/), no qual uma onda de rádio após ser emitida, além de retornar um eco usual, ainda retornava outro eco, alguns segundos depois. Na carta abaixo, datada de 29 de fevereiro de 1928 e assinada pelo próprio Jørgen Hals, vemos uma descrição do fenômeno.

Evidentemente, as explicações envolvendo extraterrestres não tardaram a aparecer. Elas envolviam, principalmente, pessoas que “tratavam” os dados das coordenadas geográficas onde os sinais eram detectados ou os intervalos entre a emissão e recebimento dos ecos. Iremos abordar uma delas – que é relacionada com o satélite – mais adiante.
Dentre as explicações, as mais famosas associavam os ecos ao sistema binário Epsilon Boötis, conforme mostrado em http://www.qsl.net/df3nr/kontakte.htm. Alguns ainda associaram as coordenadas com locais nos quais a civilização teria se originado (http://seti.sentry.net/archive/public/2000/06-00/msg00006.html) e outros alegaram que os intervalos entre os ecos indicam elementos da tabela periódica utilizados na fabricação de semi condutores. Note que, das teorias da conspiração que surgiram na época, nenhuma delas envolvia a presença de corpos estranhos em órbita da Terra.
Entretanto, surgiram diversas explicações bem mais racionais para o fenômeno, dentre as quais envolviam a canalização dos sinais de rádio através da magnetosfera (http://la3za.blogspot.com.br/2010/03/magnetospherically-ducted- echo.html), a possibilidade das ondas darem várias voltas ao redor da terra (terraplanistas, cof cof – http://sci-hub.hk/10.1029/ja085ia05p02329) e a participação de nuvens de plasma no fenômeno (http://sci- hub.hk/10.1029/ja075i034p07326). Caso se interessar sobre o assunto, você também pode ler mais sobre ele em http://www.arp75.org/wp- content/uploads/2014/02/lde_la3za_arp_20090318.pdf
Nossa próxima parada é em 1954, momento em que as primeiras teorias a respeito de corpos artificiais e naturais não identificados orbitando a Terra começaram a surgir.
Donald Keyhoe, ufólogo e piloto da força aérea, foi responsável por propagar as primeiras notícias a respeito do assunto. Sua trajetória como ufólogo começa nos anos 50, com a publicação de três livros: “The Flying Saucers Are Real” (1950), “Flying Saucers from Outer Space” (1953) e “The Flying Saucer Conspiracy” (1955).

Curiosamente, em maio de 1954, Donald Keyhoe publicou notícias a respeito de satélites artificiais orbitando a Terra (até o momento, nenhuma nação ainda havia lançado um satélite), conforme mostrado em https://i2.wp.com/www.trinfinity8.com/wp- content/uploads/2016/02/blackknightpapers.gif e reproduzidos nas próximas páginas.

Evidentemente, as matérias não apresentavam nenhum tipo de base científica: apenas a afirmação de Keyhoe de que haviam um ou dois satélites artificiais orbitando a Terra, em um relato que mistura aparições de discos voadores e esforços do governo para identificar os objetos, ao mesmo tempo em que procurava acobertar o fato.
Além disso, Keyhoe, em seu documento, citava Harold E. Talbott, então secretário da Força Aérea Americana (https://en.wikipedia.org/wiki/Harold_E._Talbott), alegando que o mesmo havia visto um objeto “grande, prateado e em forma de disco” no céu. Entretanto, Talbott negou prontamente as afirmações, conforme descrito na própria matéria.
Apesar de não sermos capazes de determinar quem diz a verdade nessa história, é possível que saibamos a origem de tal rumor. Conforme mostrado em http://www.project1947.com/fig/1954a.htm¸ a história pode ter surgido em uma conversa casual, na qual Talbott relatou o incidente. Isso é relatado na carta escrita pelo então oficial da Força Aérea Edward J. Ruppelt para Donald Keyhoe 12 dias antes da publicação no jornal.

Dessa forma, podemos apontar que a primeira alegação – que hoje é utilizada como justificativa da existência do Cavaleiro Negro – surgiu de um ufólogo que, na época, publicava diversos materiais sobre discos voadores. Além disso, tal alegação foi publicada de forma massiva em jornais da época, e, além de não conter informações científicas e abordar o tópico de forma extremamente rasa, utilizainformaçõesobtidasemsegundamãoequeforamprontamentenegadas.
Algum tempo depois, em 29 de agosto de 1954, o jornal The New York Times publicou uma matéria a respeito de um projeto do governo americano para
localização de possíveis satélites na órbita terrestre (https://www.nytimes.com/1954/08/29/archives/earth-satellites-spur-army-study- reports-of-objects-taken-up-by.html). Tal alegação havia sido proferida pelo coronel Walker W. Holle, que também negou que o projeto já tivesse encontrado algum satélite ou que esteja havendo acobertamento de informações, uma vez que a busca por satélites não era informação confidencial.
No entanto, a matéria ainda afirma que dois satélites até então não observados haviam sido identificados pelo Dr. Lincoln Lapaz, da Universidade do Novo México como naturais e não artificiais.
Por outro lado, o coronel mencionou que Lincoln Lapaz não possuía nenhuma conexão com o projeto, apesar de suas alegações sobre tais satélites – orbitando a 400 e 600 milhas de distância – terem assustado o pentágono, de acordo com o Aviation Week. Por fim, ele afirma que Clyde Tombaugh, astrônomo responsável pela identificação de Plutão, está encarregado do projeto.

A fonte citada, “Aviation Weekly” é uma revista mensal sobre aviação, e realmente publicou uma nota na edição de 23 de agosto de 1954
(http://archive.aviationweek.com/issue/19540823#!&pid=12) a respeito da descoberta de dois satélites naturais por parte de Lincoln La Paz.

Ao longo dos próximos meses, o jornal publicou diversos artigos explorando a questão das possíveis duas luas, como em https://www.nytimes.com/1954/09/01/archives/verne-description-recalled.html e https://www.nytimes.com/1954/10/24/archives/a-second-moon-interest-is- revived-in-an-old-hunt-for-a-small.html.
No entanto, no dia 10 de outubro de 1954, o The New York Times publicou uma matéria (https://www.nytimes.com/1954/10/10/archives/scientist-denies- space-base-find-hunt-goes-on-for-platforms-la-paz.html) na qual Lincoln Lapaz confirmava que seu projeto envolvia a busca por satélites e poderia retornar resultados desse tipo no futuro, mas negava que algo havia sido encontrado até então.
Entretanto, caso tais descobertas se mostrassem reais, elas poderiam ter significativa importância militar, uma vez que a nação que tivesse controle sobre tal satélite poderia controlar o mundo.

Além disso, LaPaz também afirma que tais boatos provavelmente surgiram de um artigo publicado por ele em fevereiro do mesmo ano na Astronomical Society of the Pacific (http://www.jstor.org/stable/40672732?read- now=1&loggedin=true&seq=1#page_scan_tab_contents).
Por fim, uma correspondência de 1956, assinada pela secretária de LaPaz (http://www.nicap.org/docs/LaPaz-Ruppelt.jpg), também nega que a descoberta tenha sido realizada pelo cientista e classifica a publicação como “infundada”.

Dessa forma, podemos concluir que as alegações a respeito do avistamento do Cavaleiro Negro em 1954 são produto de más interpretações e da imaginação de ufólogos, especialmente pela distorção das pesquisas realizadas por Linconl LaPaz, que negou ter encontrado corpos estranhos orbitando a Terra.
Além disso, as pesquisas realizadas pelo governo americano não foram motivadas pelas pesquisas de LaPaz ou por avistamentos, e também não tinham encontrado resultados até o momento.
A partir agora, iremos analisar acontecimentos posteriores a 1957. Nesse momento, é interessante nos atentarmos ao fato de que o lançamento do primeiro satélite da história, Sputnik I, ocorreu nesse ano e, posteriormente, diversos outros satélites – civis e militares – foram colocados em órbita, conforme mostra o gráfico abaixo (http://claudelafleur.qc.ca/Spacecrafts-index.html).

Nossa próxima parada é em 1958, quando Luis E. Corrales, engenheiro no Ministério de Comunicações em Caracas, na Venezuela, fotografou um rastro luminoso não identificado ao lado do rastro oriundo do satélite Sputnik II.
Entretanto, não houveram conclusões posteriores a respeito o corrido: apenas deduziu-se que não poderia se tratar de um corpo celeste natural, e que, independente do que fosse, o objeto teria refletido ou emitido luz apenas por um curto período de tempo.
Podemos encontrar um registro de tal avistamento em http://files.afu.se/Downloads/Magazines/United%20States/APRO%20Bulletin/19 58%20-
%20complete%206%20issues/AFU_19580300_APRO_Bulletin_March_(with% 20cutting).pdf.
Dessa forma, podemos apontar que o avistamento em 1958 realmente ocorreu, mas resume-se apenas a detecção de um traço incomum no céu, e não existem evidências de que tal observação realmente tenha revelado um corpo artificial de 13 mil anos de idade.
As próximas evidências remontam para 1960, quando a terminologia “cavaleiro negro” surgiu. Trata-se de uma reportagem publicada em 11 de fevereiro de 1960, no jornal The Southeast Missourian, a qual pode ser encontrada
em http://www.thelivingmoon.com/45jack_files/04images/Blacknight/Mystery%20S atellite%20-%20Black%20Knight%20-%20Newspaper%20print%20screen.png e em http://www.thelivingmoon.com/45jack_files/04images/Blacknight/Mystery%20S atellite%20-%20Black%20Knight%20-
%20Newspaper%20print%20screen%202.png, também reproduzida abaixo.


Na reportagem, afirma-se que há um satélite escuro não identificado realizando uma órbita polar, não usual. No momento, o Pentágono suspeitava que
o satélite podia ser um artefato espião da União Soviética, apesar dos cientistas desconhecerem algum objeto realizando tal órbita.
Tal matéria seria uma forte evidência para confirmar a existência do cavaleiro negro, se não tivesse sido desmentida algumas semanas depois. No dia 7 de março de 1960 a revista Time publicou outra matéria (http://content.time.com/time/magazine/article/0,9171,894745-1,00.html#paid- wall) alegando que o satélite negro, na verdade, um detrito do satélite Discoverer 1.

Dessa forma, podemos apontar que tal entidade é nomeada pela primeira vez como “satélite negro” em uma matéria de 1960 a respeito de um satélite até então desconhecido, que posteriormente foi identificado como apenas um detrito de outro satélite previamente lançado pelos Estados Unidos.
No mesmo ano, o cientista Ronald Bracewell publicou um artigo na edição número 186 da revista Nature (http://sci-hub.hk/10.1038/186670a0 e https://www.nature.com/articles/186670a0) no qual, ao discorrer sobre formas de comunicação com civilizações extraterrenas, sugere a possibilidade de um equipamento capaz de receber e enviar de volta informações emitidas na Terra – o qual, inclusive, já estaria em nosso sistema solar, a exemplo das LDEs detectadas no começo dos anos 30.

Dessa forma temos, aqui, a primeira correlação entre as LDEs e o cavaleiro negro, tal qual nós conhecemos atualmente. Ela foi feita, pela primeira vez, em dois parágrafos partindo de uma mera suposição a respeito de como a comunicação extraterrestre poderia funcionar.
Treze anos depois, em 1973, o escritor Duncan Lunan “lapidou” melhor tal ideia em um artigo publicado na revista Spaceflight intitulado Spaceprobe from Epsilon Bootes, cuja transcrição do texto (em um arquivo ao lado de algumas fotografias) pode ser encontrada em https://dokumen.tips/download/link/space- probe-from-epsilon-bootes.
Em seu artigo, a publicação de Ronald Bracewell e suas ideias são citadas, com ênfase para a questão dos ecos atrasados e suas possíveis origens extraterrestres.
O autor procura relacionar os intervalos de tempo entre a emissão original e seus ecos, e percebe que, ao plotar tais informações em um gráfico relacionando seu atraso com o número do pulso enviado (formando um sistema de coordenadas), os pontos formam um desenho semelhante ao desenho da constelação de Ursa Maior. Além disso, o primeiro e último pulso (denotados por 𝐴 e 𝐵 , respectivamente) formariam um vetor apontando na direção de Epsilon Bootis. Por fim, tal mapa corresponderia à posição da constelação de Ursa Maior há 13 mil anos atrás

A imagem abaixo, retirada do Stellarium, retrata melhor a proposta realizada por Duncan, com destaque o vetor apontando na direção de Izar (Epsilon Bootis).

Por fim, a conclusão geral de Duncan era de que havia uma “space probe”
– ou seja, nesse caso, um satélite orbitando a Terra – que repetia sinais de rádio terrestres segundo um padrão inteligente, o qual formava um mapa da constelação de Ursa Maior há 13000 anos atrás e um vetor apontando para Epsilon Bootis. Logo, de acordo com o autor, tais constatações indicariam que o satélite possuía 13 mil anos de idade e era resultado das operações dos habitantes de tal sistema binário.
Apesar de para alguns parecer consistente, a hipótese de Duncan possui diversos pontos que a caracterizam muito mais como conspiração(e criatividade) do que como um trabalho científico real.
Em primeiro lugar ,diversos dados foram “adaptados”para fazer com que o padrão se formasse, incluindo a alteração de 3 para 13 segundos de um dos ecos,
o uso de ecos que não haviam sido oficialmente publicados – mas, segundo o autor, registrados – e o uso exagerado de premissas e saltos para conclusões, como o ato de utilizar ecos que não se encaixavam com outras constelações e aponta-lo para a direção de Epsilon Bootis).
Em segundo lugar, tal hipótese foi, posteriormente, negada pelo Duncan Lunan em um artigo publicado na Journal of the Society of Electronic and Radio Technicians em setembro de 1976 ( do qual não obtivemos acesso). Entretanto, foi
posteriormente reaproveitada em uma teoria envolvendo astronomia posicional e arqueoastronomia (http://www.duncanlunan.com/epsilonbootis.asp);
Além disso, Duncan Lunan ainda está vivo e, em seu site, tem uma página especial dedicada ao Cavaleiro Negro (http://www.duncanlunan.com/blackknight.asp) na qual o autor reafirma que negou suas publicações de 1973 e lamenta que diversos sites utilizem de seu nome para algo que nunca fez.


Entretanto, apesar das sucessivas refutações da teoria erroneamente proposta por Duncan Lunan, ela ganhou força com diversas publicações, como na revista Time (http://content.time.com/time/magazine/article/0,9171,903951- 1,00.html) em uma transmissão da CBS Evening News (https://tvnews.vanderbilt.edu/broadcasts/229045) e em um documentário http://www.imdb.com/title/tt0272134/, todos na mesma época.
Dessa forma, podemos afirmar que tal história tomou forma a partir de1973 e, apesar de sem intenções, Duncan Lunan, ao clamar a idade de tal objeto, foi responsável por combinar rumores antigos sobre objetos desconhecidos orbitando a Terra comum satélite alienígena de 13000 anos de idade.
Alguns anos depois, em 1979, outros boatos surgiram e reforçaram a ideia de que haveria uma espaçonave alienígena em órbita da Terra. Trata-se de uma notícia publicada no tabloide National Enquirer em 17 de julho de 1979 intitulada “Crippled UFO Orbiting Earth” e que foi posteriormente republicada em diversas outras fontes, como o tabloide britânico Reveille.
Infelizmente, não encontramos cópias de tais notícias. Entretanto, encontramos outras, contemporâneas a essa mesma época, em http://www.jamesoberg.com/phantom_satellite.pdf, https://books.google.com.br/books?id=tHv4AwAAQBAJ&pg=PT87&lpg=PT87 &dq=Sergey+Bozhich&source=bl&ots=wIQeN_kTeO&sig=BVSCzqZ6ckahJyx cF-mG6qfUTLE&hl=pt- BR&sa=X&ved=0ahUKEwids4292LjaAhWNl5AKHds6AsgQ6AEIQjAD#v=on epage&q=Sergey%20Bozhich&f=false e
http://www.housevampyr.com/training/library/books/omni/OMNI_1980_07.pdf, as quais fazem citações diretas à matéria.
De acordo com ambas as fontes, o artigo é de procedência russa, no qual os assim referidos cientistas Sergey Bozhich, Vladimir Azhazha, Aleksey Zolotov, Feliks Zige e Aleksandr Kazantsev afirmam terem descoberto uma espaçonave alienígena orbitando a Terra que, alguns anos antes, havia se partido em várias partes. Abaixo, há alguns trechos da entrevista com Bozhich.


Mais uma vez, apesar de promissora, a notícia em questão possui diversos pontos que tiram sua credibilidade. O primeiro deles envolve, justamente, o meio no qual ela foi inicialmente veiculada: o tabloide National Enquirer, na época, era conhecido por veicular matérias sensacionalistas envolvendo ufologia, como mostrado nas capas abaixo.

Além disso, conforme apontado pela análise publicada na revista OMNI, os cientistas citados pelo tabloide como especialistas no assunto, na verdade, estão mais para estudiosos com certo entusiasmo – muitas vezes exagerado – na ufologia.
Aleksandr Kazantsev, por exemplo, era um autor de livros de ficção científica, ao passo que Feliks Zigel era um conhecido escritor de artigos sobre ufos e criptozoologia. Aleksey Zolotov, por sua vez, é um professor universitário que afirmava que a explosão de Tunguska em 1908 havia sido causada pela queda de uma nave alienígena. Tais pessoas também eram responsáveis por, no passado, clamar outras histórias do tipo.
Após a publicação do artigo, ainda houve constatação de plágio perante a matéria divulgada pelos entusiastas russos. Isso ocorreu porque os dados apontados (principalmente a data da fissão do corpo principal e o número de peças resultantes) eram iguais aos publicados em 1968 pelo cientista John P. Bagby (http://sci-hub.hk/10.1016/0019-1035(69)90003-7), em um trabalho no qual elencavam-se evidências para a presença de um satélite natural ainda desconhecido
ao redor da Terra, que havia sido feito em pedaços. De acordo com o próprio John
P. Bagby, é muito improvável que os cientistas russos tenham chegado exatamente nas mesmas conclusões de forma independente – especialmente porque eles apenas clamaram tal descoberta, mas não a justificaram.

Por sua vez, a publicação de John P. Bagby, apesar de científica, não escapou de refutações. Em um artigo publicado por Jean Meeus na revista Icarus em 1973 (http://sci-hub.hk/10.1016/0019-1035(73)90082-1), constata-se que Bagby estabeleceu suas conclusões com base em dados orbitais de satélites artificias existentes, os quais são aproximados – muitas vezes com uma grande margem de erro – e muitas vezes não eram atualizados de uma medição para a outra por falta de informação. Além disso, Bagby ignorou algumas variações que colocam tais conclusões em cheque.
Dessa forma, podemos concluir que as publicações de 1979 foram reproduzidas por fontes pouco confiáveis e eram apenas baseadas nas afirmações de ufólogos e entusiastas russos que apresentaram sem maiores justificativas. Além disso, existem fortes indícios de que os russos plagiaram outro artigo, o qual apresentava os mesmos números das publicações, mas atribuía tais variações à presença de um satélite natural, e não de uma espaçonave alienígena.
Por fim, a história permaneceu sem significantes novidades até a época da Internet, quando muitas supostas imagens do cavaleiro negro surgiram. Sem dúvida, a principal delas compreende uma sequência de fotografias, visualizada na próxima página.

Tais fotografias, na verdade, são provenientes da galeria da missão STS088, presente em
https://eol.jsc.nasa.gov/SearchPhotos/photo.pl?mission=STS088&roll=724&fram e=65 (pode-se obter outras fotografias acrescendo 1 ao valor no final do link, de forma sucessiva).

A missão STS088 transcorreu entre os dias 4 e 16 de dezembro de 1998, e tinha como objetivo a anexação de alguns componentes na Estação Espacial Internacional, trabalhos que exigiam a execução de algumas atividades extra veiculares (EVAs)
As fotografias em questão foram retiradas durante uma dessas atividades, mais especificamente, a ocorrida no dia 9 de dezembro. Descobrimos a verdadeira história por trás dessas fotografias de forma recursiva.
Ao consultar os registros da missão, em http://www.cbsnews.com/network/news/space/STS-88_Archive.txt, podemos notar que, no decorrer da segunda caminhada espacial – realizada por Ross e Newman – podemos notar que um dos astronautas deixa escapar uma manta térmica, que voa para o espaço.

Em https://www.youtube.com/watch?v=IXqw6NpCwIg e https://www.youtube.com/watch?v=6omlycVMOcw, encontramos filmagens do momento em que a manta térmica é perdida, além de imagens dos astronautas manipulando outras mantas térmicas iguais. Curiosamente, a manta térmica apresenta vária semelhanças com o corpo presente nas imagens.


Existem algumas imagens que são simplesmente fotomontagens. A imagem abaixo, por exemplo, é simplesmente uma versão editada de outra imagem do mesmo ônibus espacial, mas sem o satélite e com outro fundo.

Dessa forma, podemos concluir que as imagens do cavaleiro negro que atualmente rondam a internet definitivamente não são do cavaleiro negro – elas mostram apenas uma manta térmica que se desprendeu em uma caminhada espacial.
Além disso, a história do cavaleiro negro encontrada atualmente na internet é apenas produto da combinação de diversos outros eventos que ocorreram ao longo do tempo e, ao serem agregados, produziram a história que conhecemos hoje.
Conforme pode-se perceber no infográfico acima exibido, esses eventos agregados resumem-se a mistérios ainda não solucionados (mas com algumas explicações mais plausíveis), notícias falsas publicadas por jornais sensacionalistas e pessoas de má fé, distorções de notícias reais, fotografias mal interpretadas e uma boa dose de conspiração.
Dessa forma, conclui-se que a existência do Cavaleiro Negro é irreal.
Republicou isso em REBLOGADOR.
CurtirCurtido por 1 pessoa
Ficamos felizes em saber que você gostou do texto em nosso site.
CurtirCurtir