Uma raça de gigantes imortais nos Andes: os segredos de Amáraka

Autora: Débora Goldstern

Traduzido por: Rafael Barros

Hoje esta escritora entrega pistas sobre o continente americano, e um mistério de alta iniciação, sobre uma antiga raça de imortais ainda em atividade. Ainda que muitos consideram essa ideia, como fruto de lendas fantásticas, existe certa evidencia sugerindo a existência dessa realidade, claramente impossível. Levantemos o véu de Isis. Responda o leitor.

Amáraka – A Terra dos Imortais

América, é, portanto, a terra aonde reina Indra, Senhor do Céu, o Sul, figurado também como um dragão resplandecente. Ambas palavras, Índia e América, tem a mesma origem e se referem ao mesmo. América foi a verdadeira Índia”. América Mundo Sin Tiempo. Héctor Burgos Stone.

Héctor Burgos Stone, e seu maravilhoso livro. Amáraka. Mundo Sin Tiempo, 2006. Arquivo pessoal Débora Goldstern

Em 2009 tive oportunidade de entrevistar o grande estudioso equatoriano já falecido, Héctor Burgos Stone. Deparei com seu trabalho, enquanto investigava sobre o mistério de Tayos.

Sua visão sobre o continente americano, não inserido na história tradicional, vinha captando a atenção publica há décadas, e que refletisse com maestria em vários livros de sua autoria. Burgos Stone entendia América, como uma terra primordial, e onde a matriz civilizadora teria dado início.

Em uma hipótese fascinante, e também arriscada, que o mundo acadêmico não mais que rejeitar, ao não se encaixar com a cronologia estabelecida.

O incomparável tríptico O Jardim das Delicias, obra imortal de EL Bosco. Se oculta esse paraíso na América. (Wikimedia Commons)

Em vários artigos abordamos a espinhosa questão, e sempre me interroguei, porque tanto alvoroço ante essa possibilidade. A heresia de Burgos Stone, seguia os princípios de outros rebeldes, como é o caso de Juan Móricz, quem tinha aderido a uma tese similar.

Ambos se conheciam, e compartilho o mesmo sentido. Um dos pontos controversos sugeria o termo América, vinculava para o velho hermetismo oculto, e que segundo me confessava burgos Stone, foi intencionalmente alterado.

Assinalou:

“Américo Vespúcio nunca existiu. Albérico ou Alberick era seu nome, assim que é impossível tenha sido em honra a esse personagem, e assim o ser é mais lógico que o toponímico estivesse relacionado com seu sobrenome, e não com o seu nome de batismo. Buscando equivalentes em um dicionário sânscrito, A English – Sanskriti Dictionary de Sir Monier Monier Williams, encontrou Amáraka, que podemos a decompor em A-partícula primitiva. Mara – Mortal, Ka-Terra, ou seja, Terra dos Imortais, ou Terra sem Tempo, ou dos deuses; o qual tem relação com o grego Amarantha, terra do Amaranto, ou for da imortalidade dos deuses. Homero chama Etíopes (Perante aos Olhos do Sol), aos americanos antigos. Aqui vinham os deuses a criar, a celebrar seus banquetes”.

Em seu livro Amáraka. Mundo Sin Tiempo, 2006, Héctor Burgos Stone, desenvolva toa essa hipótese na forma mais detalhada, sendo para mim entender um de seus legados mais fascinantes.

La Historia Empieza en Bimini, 1977, grande trabalho do estudioso francês Pierre Carnac, onde desenvolva uma hipótese muito atrevida a respeito da América. Arquivo Pessoal / Débora Goldstern

Mas América como terra de imortais, conta com outros antecedentes. Examinaremos um desses relatórios.

Rumores de um paraíso com sede na América

Se trata da crença de uma terra encantada onde habitam seres sobrenaturais, e na qual são admitidos os mortais que merecem viver eternamente, entre o prazer e as delicias. Esse paraíso terreno se tinha situado tão cedo no Oriente como no Ocidente, segundo fosse considerado o lar ou o local de repouso do gênero humano”. As Civilização Desconhecidas. Serge Hutin, 1980.

Em 11 de outubro de 1492, horas antes de um descobrimento que vá revolucionar a geografia mundial, um diário de viagem informa o seguinte:

“Depois do pôr-do-sol, navegou a seu primeiro caminho ao Oeste. Andariam doze milhas cada hora, e até duas horas depois da meia-noite andariam noventa milhas, que são vinte e duas léguas e meio. Às dez da noite, estando Colombo no château da popa, viu incêndio, embora fosse como trancado, chamou a Pedro Gutiérrez, confeiteiro do tribunal do rei, dizendo-o que parecia fogo, que deixasse ele. Surpreendido anto o desconhecido assim o estabeleceu Colombo em seu diário: ‘se viu uma vez ou duas, e era como uma candelila de cera que se alçava e levantava, o qual parecia ser indicio de terra’”.

Ao parecer o almirante Cristóvão Colombo é considerado em reportagens ufológicas, como um dos primeiros testemunhos em presenciar OVNIs em terras americanas, embora o caso seja discutido. Mas como nos narra Pierre Carnac em seu imprescindível, La Historia Empieza en Bimini, 1977, Colombo, não só foi um extraordinário navegante, sendo um ocultista bem fundamentado na cabalística hebraica. Esses dados nos fazem entender Colombo foi um iniciado, e, portanto, nada do ocorrido com América obedeceu ao azar. Digo isso, porque quando Colombo reafirma sua concepção de um Novo Mundo, território que denomina Índias, ou melhor dito, responde «India», responde sua aparente confusão, a um mistério esotérico muito elevado, e pista fornecida, no começo do nosso artigo.

Mas a viajem de Cristóvão Colombo descobre outro mistério sobre América, perto de uma antiga terra de Boaventura, região dos vivos, e afortunados. Um verdadeiro jardim das delicias. Na Biblia é mencionada como o Éden, fonte de águas sagradas que concede a eterna juventude. O elixir da vida. Dentro dessa geografia sacra, da qual Colombo estava bem fundamentado, América representa parte de uma busca secreta bem delineada, um passaporte para outra terra, como alguma vez escrevia Jacques Begier.

História de Imortais nos Andes

Essa raça poderia viver com facilidade na água, ar, ou fogo, pois tinha um controle ilimitado dos elementos. Eram dos filhos dos deuses. Foram eles os que ministraram ao homem os mais estranhos segredos da natureza, e o revelaram a palavra indizível e agora perdida. Essa palavra tem recorrido o Globo, e ainda permanece como um eco alojado e moribundo nos corações de alguns homens privilegiados”. O Mundo Perdido de Agharta. Alec Maclellan. 1982.

O Segredo dos Andes, 1960, obra cumpre do grande contatado americano, George Hunt Williamnson, onde se narra uma emocionante história. Arquivo Pessoal / Débora Goldstern

Se o leitor me seguiu até aqui, está preparado para entender a história que agora vou a desenvolver, muito vinculante a tudo o exposto. O assunto surgiu enquanto investigava Caverna dos Tayos, o grande mistério equatoriano.

Por acaso Julio Goyén Aguado mão direito de Juan Móricz, revelou que dentro de Tayos teve um contato incomum. Disse, se topou com um ser de elevada estatura, verdadeiro gigante, alimentado através de energia, e que poderia se manifestar à vontade. Goyén pensava também essa entidade assinalava os primogênitos, que segundo dita a tradição esotérica, remite a uma das primeiras humanidades da natureza etérea, e, por isso, imortal.

Uma ampliação do tema, o encontramos em um antigo texto hindu, conhecido como o Código de Manú, onde se faz alusão a Swayambhouva, entendido como o ser, «existe por si mesmo».

Em 1957, George Hunt Williamnson fez contato com a enigmática escola Abadia dos Sete Raios, que se crê se oculta no Peru. Cortesia: hermandadblanca.org

Outra pista sobre imortais na América o encontramos em O Segredos dos Andes, 1960, mítico livro escrito pelo contatado americano George Hunt Williamnson, sob o pseudônimo de Brother Philip, onde se relata a história de ciclopes gigantes, conhecidos como a raça «L ou Eles». Esses seres, descreve Williamnson, haviam chegado na terra do espaço profundo, em eras remotas.

Narra:

Antes de vir ao planeta Terra, atravessaram o espaço seguindo todos os ciclos do tempo. Eram Titãs que viajavam (pelo caminho das estrelas), e o seguem fazendo em outra Dimensão do Tempo e Espaço), e que sempre buscavam as melhores pastagens do espaço, para sua romeira. Foram a primeira vida sobre a Terra, e são os Imortais de nossas Lendas, a Raça de Deus ou a Raça dos Maiores, que precedeu ao Homem. Alguns Deles eram verdadeiros Ciclopes, dotados de um olho central no meio da frente.

Outros, tinham dois olhos como os seres humanos, e até havia outros que tinham desenvolvido o terceiro olho psíquico. Tinham quatro metros de altura e eram homem e mulher, mas não da maneira como consideramos hoje a diferenciação sexual. Antes de chegar na Terra, haviam colonizado grande pare do que hoje é conhecido como a Galáxia da Via Láctea; uma vez que se estabeleciam num novo planeta, tentavam deixar atrás de si, o que só podemos chamar grandes bibliotecas, em seu profundo império subterrâneo de enormes cidades.

Nessas bibliotecas pequenos arquivos de cristais, contém a história do universo, e estão fechados em um campo magnético, que as vezes encontra afinidade, com alguma pessoa sensitiva que vive hoje na Terra. Os eles não eram seres tridimensionais, como somos hoje em dia, se bem eram definitivamente seres físicos em um mundo físico. Haviam tentado, ao longo de incontáveis idades, atingir como raça, uma condição atemporal, chegar a um lugar onde puderam não somente criar pelo mero pensamento, sendo incapaz das cadeias da existência física, para romper as restrições que mantinham sujeito aos planetas e sistemas físicos. Buscavam o grande segredo que faria deles Imortais, os que lhe permitia andar pelo Templo e as Estrelas, sem ligação algum”.

É dito que Eles, conseguiram cumprir sua ambição de imortalidade uma vez recém-chegados na Terra, já que se diz foi aqui onde aprenderam a criar através do pensamento, conquistando a matéria física, rompendo com as ataduras do Tempo e Espaço. Os Eles talvez puderam se corresponder com os míticos Elohim bíblicos, quem sabe. Os Eles também, haviam sido responsáveis de fundar um misterioso monastério nas montanhas do Peru, perto do Lago Titicaca e conhecido como a Fraternidade dos Sete Raios. Se crê em 1957 durante uma expedição, George Hunt Williamnson, teve acesso a esse retiro andino. Até aqui

Crédito: LoggaWiggler / Pixabay
Conclusão

América parece constituir um imenso quebra-cabeças cujos mistérios, apenas começamos a arrancar. Um verdadeiro «Arquivo X», que esta escritora, prossegue investigando.

Fonte: Código Oculto

Publicado por Rafael Barros

Analista de sistemas apaixonado pelos estudos da teoria dos antigos astronautas e pesquisador da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas- AMPUP - MT. Administrador e criador da página Ufologia & Cosmos

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