O “código secreto da Bíblia” mostra uma entidade que controla o tempo

Em 1997 Michael Drosnin conseguiu um best-seller mundial com O código secreto da Bíblia, obra na qual previu o assassinato de Isaac Rabin, um ano antes de acontecer…

O “código secreto da Bíblia”, também conhecido como o código de Torá, consiste em grupos de palavras e frases que se supõe que tem um significado e que alguns crê que estão colocadas intencionalmente de forma “cifrada” ou oculta no texto da Biblia.

O código foi descoberto na versão hebreu do Antigo Testamento (Torá) e foi publica pelo jornalista Michael Drosnin, em seu livro “O Código Secreto da Bíblia”, que não tardou em se converter em um best-seller.

Segundo quem investiga ao fundo esses códigos, a versão mais antiga da Biblia, seria o único a exemplar no que aparecem as profecias, já que o fato de crer que se podem falar em qualquer dos milhares de versões impressas em diferentes línguas, implicaria crer que em suas traduções foram tomados em consideração esses códigos com minucioso detalhe e por consequente, restaria misticismo na situação.

O método utilizado para descobrir o código é muito conhecido e consiste em eliminar os espaços entre as palavras do livro, e assim converter o texto em um único trecho de 304.805 caracteres.

Essa sequência é introduzida a um computador que se encarrega de explorar essa larga tira de letras em busca de palavras e frase que você digita no sistema.

Começa com a primeira letra e lê todo o texto de uma vez de uma letra, logo do segundo, e assim sucessivamente até terminar. Seguidamente, refaz o mesmo processo começando desde a segunda letra e então das demais até terminar.

Isso se denomina ELS (Equidistant Letter Sequences) que significa “sequencias de letras equidistantes” que logo se reordena para apresenta-lo como matriz ou palavras cruzadas.

O código produz feitos que sucederam muito tempo depois de que foi escrita na Biblia. Se indicam nomes, datas, lugares e outras características sobressalentes de cada um dos sucessos. Algumas das previsões do Código secreto de Torá são as seguintes:

“Shakespeare” – “levou a cena” – “Macbeth” – “Hamlet”

“Hitler” – “Homem malvado” – “nazistas e inimigo” – “matança”

“Edson” – “eletricidade” – “lâmpada”

“Newton” – “gravidade”; entre muitos outros feitos históricos relevante.

Realmente, essas supostas previsões escritas há vários séculos chamam poderosamente a atenção. No entanto, parece haver uma explicação muito mais simples que a de conferir a ele nas escrituras sagradas semelhantes atribuição.

Na Idade Média, alguns teólogos judeus asseguram que, como o Antigo Testamento, era a encarnação da palavra de Deus, a disposição daquele texto guardava uma direta relação com as coisas do mundo.

Essa doutrina foi fundamento de uma série de disciplinas conhecidas como Cabala (aonde deriva a palavra castelhana “cabala”), que consistia em exames de textos bíblicos para compreender a trama do Universo, ou modifica-lo a fim de influenciar a realidade.

Segundo a lenda, certos cabalistas chegaram a trabalhar milagres (como a criação de um homem artificial, o mítico Golem), graças a sua luminosa compreensão da palavra sagrada. Esse é, pois, a origem da tradição segundo a qual Deus inseriu ensinamentos codificadas através das transcrições de seus mensageiros.

A principal objeção contra o código da Bíblia publicado por Michael Drosnin, consistem em que um modelo similar pode ser encontrado em outros livros além da Bíblia.

Ainda que a probabilidade de falar uma sequência em um lugar aleatório que responda a uma palavra com significado seja baixa, há tantos pontos de partida e distancias possíveis, que é de esperar que tais palavras apareçam.

Em resposta a um desafio explicito de Drosnin, que afirmou que só a Biblia poderia conter sequencias, o matemático australiano Brendan McKay, encontrou muitas sequencias similares no Moby Dick, que continham frases relacionadas com acontecimentos modernos.

Outros estudiosos, como o físico americano Dave Thomas, encontraram mais exemplos em outros textos. Além disso, Drosnin havia usado com vantagem a flexibilidade da língua hebreu, mesclando livremente, hebreu clássico (sem vocais, onde as letras Y e W são estritamente consoantes) com hebreu moderno (onde Y e W costumam indicar as vogais I e U), assim como as variações no uso de K e T, encontrando o significado desejado.

5 anos depois de que o código foi publicado, na revista Statical Science, um grupo de matemáticos entre eles Brendan McKay, publicaram na mesma revista, uma argumentação a partir do qual sempre é possível obter códigos que parecem pressentimento independente do livro que se emprega para fazê-lo.

Quer opinar a respeito. Será o “código secreto da Bíblia” uma fraude? Veja o vídeo e deixenos seu comentário mais embaixo.

Fonte: https://www.ufo-spain.com/2019/08/18/codigo-secreto-de-la-biblia-muestra-entidad-controla-tiempo/

Publicado por Rafael Barros

Analista de sistemas apaixonado pelos estudos da teoria dos antigos astronautas e pesquisador da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas- AMPUP - MT. Administrador e criador da página Ufologia & Cosmos

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