Autor: Site Exploracíon OVNI Tradução de: Rafael Barros
Nossos ancestrais tiveram acesso a dados que no dia de hoje nos conseguem surpreender. Um exemplo disso é que na antiga Babilônia, astrônomos produziram um mapa de Júpiter numa tabuleta.
Um conjunto de antigas tabuletas babilônicas descrevem o rastreamento de Júpiter no céu e tem revelado uma técnica astronômica a frente 1.500 anos a seu tempo.
A transcrição de quatro tabuletas da antiga Babilônia, datadas entre 350 e 50 a. C, revela que aquela civilização já utilizava elementos geométricos para calcular a posição de Júpiter. Até agora pensava-se que foram os europeus do século XIV os primeiros em conhecer as posições e trajetórias dos corpos com esse método. Porém, nessas tabuletas com escritura cuneiforme se descrevem dois intervalos de períodos no que Júpiter aparece pela primeira vez no horizonte, calculando sua posição aos 60 e 120 dias. Uma técnica surpreendentemente moderna para calcular até que ponto esse ponto brilhante viajava através no céu ao longo do mês. Seu processo requer um salta na compreensão de como a posição e a velocidade se relacionam com o tempo, algo que não apareceu novamente até 1350 e que foi um precursor do cálculo moderno.
Mathieu Osendrijver, da Universidade Humboldt de Berlim (Alemanha) descreve seu descobrimento na revista Science:
«A ideia de calcular o deslocamento de um corpo no espaço com a velocidade e o tempo se costuma remontar à Europa do século XIV, mas mostro que em quatro antigas tabuletas cuneiformes babilônicas, o deslocamento de Júpiter ao longo da eclíptica se calcula sobre a superfície de uma figura trapezoidal obtido por meio de desenho seu deslocamento diário a respeito do tempo».
Conhecimento detalhado de Júpiter na antiga Babilônia.

Seu artigo apresenta a forma mais antiga de calcular a posição de um corpo mediante a geometria, e sugere que os antigos astrônomos babilônicos puderam ter influenciado no nascimento dessa técnica na ciência ocidental.
A análise de Ossendrijver se tem concentrado na interpretação do texto das tabuletas, que parecem ter sido escritas na Babilônia entre o ano 350 e 50 a. C. e estão praticamente intactas. Nelas descrevem os intervalos do período no que Júpiter aparecem pela primeira vez no horizonte, calculando sua posição aos 60 e 120 dias.
O pesquisador que uma das tabuletas, que chegou no Museu Britânico em 1881 após ter sido recolhido num local desconhecido do Iraque, apresenta sete linhas que se possam traduzir com esses dados aparentemente enigmáticos, mas que ajudam a traçar gráficos sobre o movimento do planeta:
Linha 1: O dia quando aparece: 0; 12, até 1,0 dia, 0; 9,30.
Linha 2: 0 12 e 0; 9,30 é 0; 21,30, tempo de 0,30.
Linha 3: é 0; 10,45, 1,0 vez é 10; 45.
Linha 4: Depois de completar 1,0 dia, até 1,0 dia 0; 1,30. E assim sucessivamente.
Esses textos e números cuneiformes contêm cálculos geométricos baseados na superfície de um trapézio, que se pode representar com seus lados «curtos» e «longos», o que ajuda a seguir Júpiter pela abóbora celeste. Até agora se pensava que os astrônomos da Babilônia realizavam suas operações somente com conceitos aritméticos, não geométricos.

Aqueles cientistas babilônicos também calcularam o tempo no que Júpiter cobre a metade de sua distância durante 60 dias, ao dividir o trapézio em outros dois menores e de igual superfície
Ossendrijver destaca:
«Embora os antigos gregos usassem figuras geométricas para descrever configurações no espaço físico, essas tabuletas utilizavam a geometria no sentido abstrato para definir o tempo e a velocidade».
Usar o tempo como uma variável para calcular a velocidade ou a distância nem sempre foi parte da cultura humana. Utilizar um gráfico para entender o movimento ou a velocidade com o tempo de modo geral se remonta aos estudiosos de Oxford e Paris por volta de 1350, e logo a Isaac Newton, quem desenvolveu o cálculo integral, disse Ossendrijver. « A que agora encontrei é que esse método já foi inventado na Babilônia mais de 1.500 anos atrás».
Segundo o autor, essas valiosas peças redefinem nossos livros de história no sentido de que os estudiosos europeus que trabalhavam em Oxford e Paris durante o século XIV não foram os primeiros em desenvolver esses cálculos. O processo de medição dessa forma geométrica foi descrito nas tabuletas babilônicas. Embora não tivessem gráficos visíveis, os cálculos feitos coincidiam com precisão, disse Ossendrijver.
Fonte: Exploracíon OVNI