O último desejo do Dr. Zecharia Sitchin

Autor: Alan Brain

Traduzido por: Rafael Barros

Zecharia Sitchin morreu com a esperança que o DNA da rainha Puabi pudesse comprovar suas teorias.

Talvez comparando seu genoma com o nosso, poderíamos descobrir quais são esses genes que deliberadamente não recebemos. Talvez, Eu não o posso garantir, mas talvez. ”

Essa é uma das últimas declarações feitas pelo Dr. Zecharia Sitchin. O Dr. Sitchin foi um dos mais conhecidos pesquisadores das tabuletas sumérias. Dedicou mais de trinta anos de sua vida ao estudo dessas tabuletas e desenvolveu a teoria dos Anunnaki e o Planeta Nibiru. Segundo o Dr. Sitchin, uma raça de extraterrestres denominada os “Anunnaki” chegou na terra há mais 5 milhões de anos e criou os humanos por meio de um experimento genético.

Zecharia Sitchin nos abandonou em 9 de outubro de 2010 aos 90 anos.

Em janeiro de 2010, o Dr. Zecharia Sitchin solicitou ao Museu de História Natural de Londres que fizesse um exame de DNA aos restos da “Rainha Puabi”, uma governante suméria que viveu há mais de 4.500 anos. Os restos da “Rainha Puabi” foram encontrados numa tumba entre os anos 1920 e 1930, no território que hoje pertence ao Iraque. Especialistas forenses do Museu de História Natural de Londres determinaram que Puabi tinha aproximadamente uns 40 anos quando morreu e que provavelmente foi uma rainha da Primeira Dinastia de Ur. O Dr. Sitchin sempre sustentava que ela foi mais que uma rainha, a catalogou como uma “Nin”, um termo Sumério que para o Dr. Sitchin significava “deusa”. Para ele, a “Rainha Puabi” era uma semideusa relacionada geneticamente como os visitantes do Planeta Nibiru, quem segundo sua teoria, haviam criado a espécie humana, e por isso pedia que se fizesse um exame de DNA.

Consciente do ousado de suas perspectivas, Sitchin afirmou “Realmente estou arriscando o trabalho de minha vida neste resultado.

Contudo, Zecharia Sitchin manteve suas convicções intactas. “Em todos os cantos, todas minas conclusões, estão sendo confirmadas” e o tempo o tem começado a dar a razão em alguns de seus mais controversos argumentos sobre a existência do Planeta Nibiru. Alguns astrônomos têm encontrado que planetas distantes podem ter orbitas muito mais excêntricas e distorcida do que imaginávamos, e inclusive na comunidade cientifica se fala de um planeta gigante que se oculta na borda do nosso sistema solar. Todos esses descobrimentos fizeram que o dr. Sitchin deixava este mundo com a esperança que o planeta Nibiru, local de origem dos Anunnaki, mostrasse seu rosto novamente.

O exame de DNA aos restos da “Rainha Puabi” poderia ser o tributo póstumo ao trabalho de Zecharia Sitchin. O Museu de História Natural de Londres ainda não tem concebido nenhuma permissão para a realização dos exames.

Na continuação alguns extratos de uma das últimas entrevistas que concedeu Zecharia Sitchin. Essa entrevista foi realizada pela MSNBC.

Estudar os restos de Puabi seria importante, inclusive se não se encontrasse nada relevante. Mas, se não se encontrar nada realmente peculiar? Se fosse encontrado que a sequência de DNA dos restos da “Rainha Puabi” é comum?

ZS: Me veria como um tonto. Realmente estou arriscando o trabalho de minha vida nesse resultado.

Então, sente que isso poderia contestar sua visão de quem eram os sumérios?

ZS: Bom, não se pode realmente “refutar”. Se alguém diz “Eu não encontrei nada” não o refuta. Mas provavelmente muitos dirão que refuta a tese que tenho sustentado durante toda minha vida. Estou disposto a arriscar os 40 anos de publicações sobre isso. Agora, se posso provar que não estou certo, não o sei. Os resultados poderiam dizer. Não encontramos nada interessante. Talvez uma diferença aqui e ali, mas se parece ao nosso DNA. Estou seguro que a pessoa diria, “OK, a teoria de Sitchin tem desmoronado”. Mas veja, tenho 90 anos, que me importa. O livro que acabo de publicar, o meu livro final no tema. Esse é o meu desafio na comunidade cientifica, estou realmente desafiando na ciência a que confirme na Biblia. Se o querem numa frase, isso é o que estou fazendo. A ciência, com sua habilidade para fazer comparações genéticas, agora a oportunidade única de examinar esses restos ósseos. Talvez Sitchin esteva certo, não o estou pedindo, que me ajudem a provar minhas teorias. Mas creio que se tenho a razão, poderíamos abrir muitas portas de entendimento na religião, história, genética, e muitos mais campos.

Muitas pessoas dizem que você é um falso historiador, o que tem interpretado de maneira incorreta a escritura cuneiforme da linguagem Suméria. Esse tipo de crítica o fez reconsiderar algumas das coisas que tem dito?

ZS: De nenhuma maneira. Primeiro, eu creio que qualquer tem o direito de estar em desacordo comigo. Se digo que essa frase significa isso, tu podes dizer “Não, não é assim. ”

Há algumas áreas onde vê que nova evidencia tem aparecido e sua visão tenha trocado através dos anos?

ZS: Não, ao contrário. Deixa-me dar-lhe um exemplo. O planeta Nibiru está listado em incontáveis textos da Mesopotâmia. A questão foi debatida por eruditos já no século XIX, se perguntavam, que planeta é esse. Uma escola disse, é outro nome para o planeta Marte. E outra escola, é outro nome para o planeta Júpiter. Casa grupo tinha suas razões para dizer que não era Marte em Júpiter. E eu basicamente estou de acordo com os dois grupos, os que dizem que não é Marte e os que não é Júpiter. Assim chegue a minha conclusão, que é um planeta que não conhecemos, com uma grande orbita elíptica, e o que vocês já conhecem de minha teoria. Uma das críticas que me fizeram quando saiu meu primeiro livro “O 12º Planeta” era que uma orbita como essa não era possível porque com o tempo a orbita se voltaria mais redonda e o planeta orbitaria mais perto do sol, o sairia do sistema solar. Mas que continue em uma orbita elíptica, orbita após orbita não era possível. E agora que já conhecemos os chamados “planetas extra-solares”, o veredito é que uma orbita elíptica é a norma.

Contudo creio que algumas pessoas têm entendido que uma estrela ou um planeta desconhecido aparecerá no sistema solar em 2012.

ZS: Não me relaciona com o 2012. Nada passará no 2012. A última vez que o planeta Nibiru esteve perto do planeta Terra foi no século VI AC. No meu livro “Fim dos Dias” encontrará mapas estelares e toda a informação necessária, mas por favor, não me relacione com 2012. Outro problema é que se fazem uma busca na internet de “Anunnaki”, encontrará um milhão e meio de páginas web. As pessoas usam minhas teorias e cria suas próprias histórias. Eu sou responsável pelo que digo, mas não pelo que outros dizem e por suas interpretações. Creio que há uma indústria que se alimenta do pânico e do medo. Eu penso que os “deuses” se visitaram a terra. Eles nos criaram, nos deram o conhecimento, mas o que não nos deram é isso justamente o que estou tratando de encontrar através dos exames de DNA na “Rainha Puabi”. Talvez está relacionado com a saúde, com a imortalidade, ou com o câncer e coisas assim. Nós somos seus filhos. Eles não regressaram para destruirmos, nem regressaram para usarmos como alimento. Estou realmente horrorizado por esses alarmistas, não é justo.

As pessoas também dizem que você está sendo muito literal ao interpretar, que está tomando como história algo que é simplesmente um mito.

ZS: Bom, se essa é a crítica, é verdade. Minha resposta a isso é, e daí. Tomo literalmente, e outros dizem que não deveria, então me declaro culpado. Veja, em novembro do ano passado, um cineasta venho a minha casa com sua equipe de filmagem, e por três dias acampou fora de minha casa. Eu o disse, deixa-me em paz. O que é que queres? Ele estava fazendo um filme sobre as 10 pessoas vivas mais importantes do mundo. E segundo ele, eu era uma delas. Assim que o perguntei porque pensava que eu era uma delas, a quem devia a honra, ele me disse “Porque tem desmitificado a mitologia. Tem feito algo muito grande, tem tomado as mitologias de todo o mundo, tem mostrado aonde se derivam, tem demonstrado passo a passo, que estão baseadas em uma série de eventos reais”. Então, me declaro culpado. É por isso que a mitologia é tão similar em todo o mundo. Não necessariamente, detalhe por detalhe. Nome por nome, evento por evento, mas basicamente reflete uma lembrança de eventos passados.

Fonte: Exploracion Ovni

Publicado por Rafael Barros

Analista de sistemas apaixonado pelos estudos da teoria dos antigos astronautas e pesquisador da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas- AMPUP - MT. Administrador e criador da página Ufologia & Cosmos

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