Uma esfinge perdida e um cartucho falso: Trocando o curso da história do Antigo Egito.

Autor: Malcolm Hutton

Traduzido por: Rafael Barros

Quando Gerry Cannon me convidou para ser o co-autor de seu próprio livro “Os segredos do planalto de Gizé e uma segunda esfinge revelada”, estou seguro de que ninguém de nós poderia ter previsto a revelação mais explosiva em nossa busca posterior de respostas a nossos descobrimentos.

Um monte inexplorado

Gerry já se curvou para um marco do tempo para a construção das três grandes pirâmides, assim como a Esfinge, por seus muitos milhares de anos, mais antiga do que a muitos de nós nos tem feito crer. Também descobriu um monte inexplorado no planalto de Gizé onde provavelmente está enterrada outra esfinge.

O planalto de Gizé com um segundo monte de esfinge enterrado proposto rodeado. (Viajar pelo mundo)

A esteira dos sonhos que se coloca entre as patas dianteiras da Esfinge tem dois leões em sua parte superior.

Esteira dos sonhos entre as patas da esfinge. (Desafio de versos grátis)

Aparentemente ninguém, exceto Gerry teria notado que a esfinge da direita tinha claramente traços femininos e traços masculinos esquerdos. Há muitos outros exemplos de arte egípcia antiga que representam duas esfinges masculinas e femininas.

Detalhe das esfinges Dream Stele. (Fornecido pelo autor)

Isso é particularmente estranho, porque os leões na Esteira do Sonho fazem costas com costas tal como o fazem nos hieróglifos que representam a Aker e KHephre, os leões de ontem e hoje, e geralmente se considera que ambos sejam machos. Os egípcios creiam que depois do pôr do sol, o sol viajava através de um tunes dentro da Terra e al amanhecer chegava quando o sol saía pela manhã depois de surgir do outro extremo do túnel. Aker, como os dois leões, guardavam ambos portais dos tuneis. Portanto, muitas vezes, tinham a estátua de duplo leão nas portas dos palácios e tumbas para os proteger dos espíritos malignos, ao qual que os cachorros Foo chinês que guardam templos e palácios. Talvez os leões da Esteira dos Sonhos guardavam a entrada da Esfinge que conduzia ao vasto complexo subterrâneo de templos e túneis.

Hieróglifo para o Akerw do Sir Wallis Budge em seu “Linguagem egípcia. Lições fáceis de hieróglifos egípcios com lista de signos”, publicado em 1910.

Quando foi esculpida a Esfinge?

Durante séculos, a população tem imaginado que havia uma Esfinge feminina, há esboços que se remontam ao século XVI que mostram tal monumento. A razão disso pode não ter nada a ver com os leões da Esteira dos Sonhos, mas como colocar à deusa com cabeça de leão Sekhmet no marco do Monte Gizé. Gerry também notou outra arte egípcia que representava esfinges masculinas e femininas

No antigo sistema de crenças egípcias, havia “Dois leões do Monte”. O significado detrás deles se explica em nosso novo livro. Pode ser que Gerry havia encontrado a Segunda Esfinge. Sua situação e os problemas aos que se tem enfrentado ao tentar tirar uma “Burca que cobre a cabeça de Sandy” são descritos detalhadamente na segunda parte.

A Grande Esfinge de Gizé. (Domínio público)

Estive de acordo em que a Esfinge tinha que ter sido talhada em rocha natural no passado, já que as enormes marcas de erosão e as linhas ao redor do corpo só poderiam ter se desgastado quando teve muito anos de chuvas tropicais ou quando o mar levou fortes olas sobre o planalto de Gizé. Outra razão da erosão na esfinge em comparação com pouco ou nenhuma nas pirâmides é porque a esfinge se encontra a uns 60 metros (196.85 pés), mas abaixo que as pirâmides, onde a água se havia ficado mais também quando o planalto estava submergido.

Elevação do complexo de Gizé. (irshadsiahi)

O ponto de Gerry é que quem quer que tenha talhado a esfinge teria que ter visto o enorme leito de rocha para calcular o tamanho para esculpi-lo. Portanto, não poderia ter areia cobrindo esse monte. O mais provável é que há tenha estado exposto no momento em que o clima do planalto de Gizé era fértil ou talvez, inclusive tropical. Sendo esse o caso, haviam passado milhares de anos antes de que os antigos egípcios estiveram ali. Talvez foi antes do início da última grande idade do gelo ou do chamado Grande Dilúvio, que pode ter ocorrido quando o gelo se derreteu. Esse momento foi há pelo menos 12.500 anos. Ainda assim os egiptólogos da corrente principal têm feito tudo o possível para tratar de desacreditar tal marco do tempo.

Por que os arqueólogos e egiptólogos egípcios são tão inflexíveis em suas crenças que não podem manter a mente aberta e admitir que poderiam estar equivocados? Talvez seja porque qualquer evidencia que demonstre que os antigos egípcios não tinham construído as três pirâmides principais no planalto de Gizé ou talhado a esfinge seguramente trocaria o curso de sua história e também desacreditaria suas escrituras sobre esses monumentos. Está muito bem viver e deixar viver. Respeitar o fato de que os outros tem crenças tão fortes que os resulta difícil aceitar a verdade, mas quando falsificam nomes e desfiguram monumentos (como alterar o resto da Esfinge) somente parra que encaixem com essas crenças, vai mais além de ações aceitáveis.

O que está realmente representado na orla de “Khufu”

Havia visto fotos antes do cartucho supostamente encontrado na Grande Pirâmide por Howard Vyse em 1837 e nunca o questionei mais que para suspeitar que havia sido colocado ali por trabalhadores que realizavam trabalhos de restauração durante a época do Faraó da IV Dinastia, quem segundo esse único cartucho se chamava “Quéops”. Foi só quando decidir dar uma vista nas listas de reis de “Khufu” e os faraós aos que se lhe atribui a construção das outras duas grandes pirâmides de Gizé que descobri uma anomalia muito grave. Praticamente todos os reis do Egito tinham um nome de Deus, que como um nome “cristão” se converteu em parte de seu nome completo e em todo o Egito dinástico, o único Deus em geral era “RA” que se considerava o Sol. Esse nome de deus, inclusive permanece hoje em nomes como “Rachel”, “Rebecca” e “Ralph” no qual que outro Nome de Deus egípcio “Iah” ou “Yah’ que encontramos em “James” (em um tempo Iames), “Jeremias” e “Isaias”. Quando olhei a lista de Reis de Abedjw (Abydos”, o nome do Deus “RA” apareceu em longas filas de cartuchos. Há ao menos 40 cartuchos nas duas primeiras linhas dessa lista como é muito reconhecível Plain Sun Disc na cabeça do nome. É fácil distinguir a Djedefre, que se diz que é o sucessor de Khufu, e também a Khafre. Portanto, o cartucho anterior deveria ter um nome que começo com um disco de enchimento com um riscado, mais não o é. Tem o mesmo disco solar plano que todos os demais, com o nome do Deus “RA”.

Desenho dos cartuchos na Lista de Reis de Abydos, com detalhe do cartucho “Khufu”. (CC BY AS 3.0)

Esse cartucho de fato soletra RA FW, não se parece em nada a “Quéops” como querem que acreditemos. Como podemos ver, as linhas paralelas se estendem de um lado ao outro do círculo e há 5 em número. Não há um cartucho com esse hieróglifo em nenhuma das Listas de Reis que tem encontrado, no entanto, esse é o cartucho supostamente encontrado por Howard Vyse em 1837 na Grande Pirâmide e esse é o único elemento sobre o que todos os egiptólogos convencionais afirmam demonstram que um rei chamado Quéops o construiu:

O cartucho “Khufu”. (Robert Bauval)

O que vemos aqui é completamente diferente, já que há dois hieróglifos de Quail Chick para começar, que representam a letra “W” e o Disco Solar parece que teve uma tentativa de desenhar nas 5 linhas paralelas, mas tudo o que temos são três pequenos traços. Em qualquer caso, esse não é um dos dois cartuchos que Vyse copiou de alguma outra fonte em seu diário. Em um dos desenhos preliminares, o Disco solar tem uma mancha e não uma linha ou traço, isso é o que apresentou como prova do nome “Khufu”.

Foi somente depois que vi isso que descobri que outros haviam notado a fraude antes que eu e um pesquisador honesto, Scott Creighton, publicou seu livro, “The Great Pyramd Hoax”, publicado em dezembro de 2016. Das revisões saíram na luz muito mais. Um membro da equipe que acompanhou a Vyse na pirâmide não teria nada que ver com o que viu que estava fazendo e imediatamente abandonou o grupo. Um descendente de Humphries Brewer afirma que seu antepassado viu que se usava pintura, essa pode ser a única explicação para que o cartucho de hoje na Grande Pirâmide tenha diferentes marcas no Disco Solar do desenho que Vyse fez e afirmou ter visto. Alguém em anos mais recentes te tratado de fazer que o hieróglifo se parece mais ao das letras “Kh”.

Como a Lista de reis de Abedjw estava escrita no templo mortuário de Seth I por volta do ano 1279 a.C., tratou de encontrar uma Lista de reis anterior e há uma chamada “A placa de escrita de Giza” que data da V Dinastia. Portanto, isso seria como máximo uns dois séculos depois do Nome do Rei em questão. Mais uma vez, temos o mesmo nome que aparece na Lista de Reis de Abedjw:

Detalhe do “A placa da escritura de Gizé”. (CC BY 3.0)

Esses cartuchos estão em uma ordem ligeiramente diferente, Refw, Khafre e Djedefre e a única diferença óbvia é um hieróglifo retangular para a letra F no cartucho superior no local do hieróglifo retangular da víbora chifruda que vemos na Lista de Abedjw. O ponto no Disco Solar ao menos se inseria para o Nome do Deus RE. Não há forma de que isso pode ler-se como “Khufu”.

Tudo isso levanta uma grande pergunta sobre o personagem de Howard Vyse. O que se tem descoberto é que era corrupto e subornou para ingressar ao Parlamento em 1807 e subornou ao Paxá do Egito em 1837 para obter uma permissão. Também foi impiedoso e abriu-se caminho para a Grande Pirâmide com explosivos. Teria que ter sabido que a pirâmide alguma fez foi considerada sagrada para os egípcios, mas não tinha respeito por uma Maravilha do Mundo tão assombrosa. Divido que teria usado pólvora para se abrir caminha em uma catedral em busca de passagens secretas. Não só estava buscando uma fortuna em sua busca, sendo que também estava decidido em demonstrar sua crença de que toda a criação começou faz somente 6000 anos, como o indica a Bíblia.

A parte da evidencia de erosão até a data a Esfinge, Robert Bauval tem pedido por uma data na construção das Três Pirâmides de Gizé, já que sua posição só teria sido exatamente a mesma que a das Estrelas no Cinturão de Orion em torno do ano 10.

450 a.C, isso está muito de acordo com a época em que as águas da inundação ou a água de chuva tropical submergiram a Esfinge.

A Grande Esfinge de Gizé. (CC BT-AS 3.0)

Gerry e eu temos compilado um capitulo de nosso livro sobre a constelação de Orion e sua conexão com outras pirâmides e sítios antigos de todo o mundo.

Constelação de Orion como se pode ver a olho nu. (CC BY-AS 3.0)

Finalmente, tenho que recomendar o “Mago dos Deuses” do autor Graham Hancock, já que isso não somente nos coloca ao dia com uma série de descobrimentos mais recentes como Gobekli Tepe na Turquia, sendo que assinala que a Esfinge havia estado buscando diretamente na saída do sol no horizonte oriental e na constelação de Leão na época de 10.500 a. C. Isso significa que temos três correlações entre a Esfinge e as pirâmides de Gizé e um clima muito úmido no mesmo ponto no tempo.

Fonte: https://www.ancient-origins.es/lugares-antiguos-africa/esfinge-guiza-007045

Publicado por Rafael Barros

Analista de sistemas apaixonado pelos estudos da teoria dos antigos astronautas e pesquisador da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas- AMPUP - MT. Administrador e criador da página Ufologia & Cosmos

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