Os construtores de Teotihuacán tinham um conhecimento notável de ciência e engenharia

Autor: Mark Andrew Carpenter

Traduzido por: Rafael Barros

No coração do centro do México, rodeado de majestosas montanhas e vulcões voláteis, se encontra a bacia do Vale do México. Ali, escondido na vista de todos, se encontra Teotihuacán um vasto e cansativo complexo de pirâmides, templos, calçadas e tuneis subterrâneos. Apesar das recentes intenções do INAH (Instituto Nacional de Antropologia e História) de alterar seu nome, Teotihuacán significa “Cidade dos Deuses), “o local onde os homens se convertem em deuses” ou “O local onde os deuses foram criados”. A palavra nêmeses se define como o agente inevitável da queda de alguém ou algo. Teotihuacán é a nêmeses dos paradigmas acadêmicos da história humana. Quanto mais se analisam a cronologia, a iconografia e a engenharia desse sitio, maior é a magnitude da devastação infringida na narrativa obsoleta.

Uma visão geral da perspectiva que se desmorona

Inclusive as autoridades reconhecem que as origens e a fundação de Teotihuacán são um mistério. Sua melhor suposição (uma noção distorcida, preconcebida e infundada) é que em volta do ano 300-200 a.C., 6000 mesoamericanos desconhecidos se uniram em um grupo maior e começaram a estabelecer a cidade-estado. Segundo conta a fabula, a erroneamente chamada Pirâmide do Sol se completou por volta do ano 100 d. C., e toda a cidade alcançou seu ponto máximo em volta do ano 450 d. C., e abrigava entre 150 e 250000 cidadãos, o que a converteu em uma das maiores cidades da Terra nesse momento.

Um feito indiscutível que vale a pena mencionar é que a extração e o processamento da obsidiana (vidro vulcânica raro) foi uma indústria importante que se desenvolveu em Teotihuacán, e a cidade foi sua origem em toda Mesoamérica. Os maias, astecas, zapotecas, toltecas e todas as demais culturas mesoamericanas consideraram a obsidiana como sagrada, e, portanto, consideravam sua fonte como um local de reverencia. Similar na produção de obsidiana a posição da corrente principal sobre que queda da cidade é bastante segura; as residências da elite mostram evidencias de danos pôr fogo, isso combinado com outra evidencia textual antiga de toda a região indica eu a elite de Teotihuacán foi deposta em uma revolta violente entre 650-750 d. C.

Máscara de estilo teotihuacano, época clássica (Museu de Arte Walters / CC BY-SA 3.0)
Lembrança dos elefantes na habitação

Os problemas e as deficiências das posições convencionais sobre Teotihuacán são tão numerosos e tão fundamentais que as instituições lideres costumam os evitar tanto nas implicações de investigação como na discussão. Nesse ponto, se requer uma renúncia de responsabilidade necessária; isso não é uma acusação ou subestimação do engenheiro ou as capacidades dos antigos povos mesoamericanos, é simplesmente uma exploração inquebrável da logística extrema, a identidade completamente desconhecida desses governantes de elite, seus misteriosos métodos, motivações e, finalmente a dissonância cognitiva que esse sitio instila nos especialistas. Em seu estudo sobre Teotihuacán, a Dra. Maya Jiménez o resume muito bem:

Os astecas atribuíram nomes e importância a seus edifícios, mais não tinham contato com essa cultura anterior. Se sabe muito pouco dessas pessoas que construíram Teotihuacán e como resultado, grande parte do nosso conhecimento do sitio, sua e a cultura teotihuacana se deriva de fontes astecas. Criada em grande parte do ano 250 d. C., Teotihuacán é um testemunho da sua população, que construiu a primeira cidade americana num plano de grade”.

Pirâmide do Sol e a Avenida dos Mortos em Teotihuacán (Byelikova Oksana / Adobe Stock)

Planejamento urbana complexa desde o primeiro dia

Investigações recentes têm contestado a posição mantida durante muito tempo de que Teotihuacán foi construído e reconstruído em etapas durante séculos de expansão. Uma minoria de pesquisadores desconfiou durante muito que toda a cidade se desenvolveu de acordo com um plano mestre original, e isso agora se tem informado com os avanços na tecnologia lidar e a decifração dos “círculos de cruzes picotadas” que se encontram em toda a cidade. Esses marcadores permitiram aos engenheiros construir a cidade alinhamentos geográficos e astronômicos precisos, além disso, o rio San Juan foi modificado e desviado para fluir pelo centro da cidade antes de voltar a seu curso natural.

Todas essas características, os alinhamentos precisos de longitude / latitude, o desvio do rio e a planificação da rede, são claras implicações de que esses construtores desconhecidos não eram alheios a tais esforços, não só isso, sendo que estavam tramando algo mais que simplesmente construir um local para uma habitação adequada. Em outras palavras, o desvio do rio era absolutamente necessário em termos de utilização da água, no qual que a orientação e o sistema de rede em termos de necessidade prática.

Materiais megalíticos

Um credito para os pesquisadores convencionais é um estudo recente sobre a procedência da pedra calcaria em Teotihuacán. Barba e Córdova, em seu estudo de 1999, comentam sobre a assombrosa façanha que deve ter sido a aquisição, o processamento e o transporte da pedra calcaria. As quantidades são assombrosas e as pedreiras se encontram entre 60 quilômetros (37 milhas) e 160 quilômetros (99 milhas) de distância.

“A quantidade de gesso de cal que se utiliza na cidade é assombrosa: os cálculos preliminares têm permitido estimar ao menos 12 milhões de metros quadrados de superfícies arquitetônicas em toda a cidade, coberto com gesso de cal”. A diferença da egiptologia, no que se debatem calorosamente as técnicas de construção, a construção teotihuacana é tão misterioso que os especialistas preferem guardar silêncio sobre esse tema numa intenção de varrer um complexo de pirâmides gigantes sob o proverbial tapete.

Detalhes talhados da pirâmide de Quetzalcoatl nas ruinas de Teotihuacán no México. (diegograndi / Adobe Stock)
Perspectiva sobre a cronologia de Teotihuacán

Os investigadores acadêmicos têm notado que, se bem o alinhamento principal da grada da cidade é muito precisa, não apontam as direções cardeais atuais do norte ou do sul, sendo o ponto mais ao norte da cidade, que parece ter sido muito importante, já que todo o complexo se desenhou em torno dessa coordenada. Mas o que esses especialistas não estão considerando é o que o sitio pode ser muito mais antigo do que estão dispostos a aceitar, e hipoteticamente, se fosse mais antigo, esse alinhamento começa a ter mais sentido.

Existe evidencia arqueologia substancial de que o Vale do México esteve habitado em tempos extremamente antigos. Tlapacoya é o sitio mais antigo estudado no vale. Os restos humanos juntos às adagas de obsidiana (que deve se extrair) se remontam ao ano 20000 a.C., naturalmente, essas datas são questionadas pelas autoridades dominantes devido ao dano irreparável que se tem feito a seu paradigma.

Figura de estilo Tlapacoya, 1200-900 a.C., Museu de Arte Walters. (Domínio público)
A investigação do Dr. Mark Carlotto

O Dr. Mark Carlotto é um engenheiro aeroespacial veterano com um título da Universidade Carnegie-Mellon e é um expert em imagens de satélites, reconhecimento de padrões, assim como processamento de sinais e imagens. Carlotto tem adotado um enfoque mais literal de uma cronologia “mitológica” mesoamericana. Essa cronologia sustenta que houve uma série de cataclismos e cada uma corresponde à destruição de uma era da civilização humana. Essa série de civilizações se conhece hoje dentro da cosmovisão mesoamericana como a “Lenda dos Cinco Sois”.

Carlotto combina esse enfoque semi literal com a teoria dos deslocamentos da corte de Charles Hapgood, que foi apoiada por Albert Einstein, e afirma que os polos magnéticos da Terra trocam periodicamente, alterando o olho da Terra, causando estragos ecológicos e potencialmente erradicando civilizações antigas. Hapgood pôde determinar matematicamente com relativa precisão as posições dos polos anteriores, e o alinhamento preciso de Teotihuacán aponta diretamente o polo de Groenlândia, que foi o Polo Norte entre 130000 – 83000 a.C.

Vista aérea de Teotihuacán. (Gian / Adobe Stock)
Paradigmas da cronologia antiga mundial

As culturas antigas desde Mesopotâmia até Egito, Índia e todo o caminha até China registraram com grande detalhe o que os eruditos modernos consideram histórias mitológicas. Se bem o paradigma acadêmico moderno afirma veemente que na África as espécies humanas hominídeas se separaram dos macacos há cerda de 200 e 400 mil anos, eventualmente se desenvolverá até o final do ápice evolutiva: o grande Homo sapiens.

Os humanos modernos abandonaram a caça e a colheita em favor da agricultura há uns 15000 – 30000 anos. Mas segundos textos como a Lista dos reis sumérios ou o Papiro egípcio de Turim, as divindades estabeleceram a civilização há 200000 – 300000 anos através de dinastias de semideuses (híbridos entre humanos e divindades) e foram eles quem ergueram muitos monumentos espetaculares na pré-história.

Curiosamente, os especialistas confirmam que as últimas partes dessas listas são precisas, mas à medida que as listas se remontam mais atrás e se voltam mais estranhas, os especialistas insistem em que nessas partes onde os textos se voltam mitológicos. Igualmente, interessantes são os paralelos entre essas listas de reis interculturais e o bem que se alinham em general com a aparição de espécies de hominídeos e Homo sapiens há tanto tempo.

Mistérios de mercúrio e mica

Em 2014, dentro dos enormes tuneis feitos pelo homem embaixo do complexo de Teotihuacán, descobriram-se grandes quantidades de mercúrio liquido dentro de modelos de paisagens em miniatura. Esses achados de mercúrio representavam os corpos de água da região. Esse não é um descobrimento isolado, na cidade maia de Lamania, sob o jogo de pelota, desenterrou-se uma grande piscina similar de mercúrio liquido.

Os tetos e as paredes do túnel de Teotihuacán também foram revestidos deliberadamente com magnetita e pirita em pó, que é outro mistério agravado pele descobrimento de centenas de esferas de pirita. Também se descobriram provas de sacrifícios humanos, incluídos objetos cerimoniais como espelhos de pirita. Esses rituais de espelhos se usavam em práticas xamânicas e se acreditava que serviam coo portais a outro reino. Também se tem encontrado grandes quantidades de mica na forma de enormes laminas em volta da chamada Pirâmide do Sol e cobrindo as câmaras próximas.

Pirâmide do Sol em Teotihuacán. (RN Nunes / Adobe Stock)
Qual é sua função?

A mica é um silicone com propriedades únicas e essas propriedades únicas a convertem em um isolante ideal de calor, a água e as correntes elétricas. Nas aplicações modernas, a mica se usa em uma variedade de tecnologia avançadas que incluem processamento químico, eletrônica, viagens especiais e produção de energia nuclear. O mercúrio é uma substancia rara e volátil, supercondutor (uma vez esfriado) e também se utiliza em aplicações modernas similares de alta tecnologia. Por exemplo, os trens levitados magneticamente utilizam hélio liquido para esfriar o mercúrio e criar o efeito de levitação magnética que desafia a gravidade.

O mercúrio também tem propriedades únicas de transmissão acústicas, o qual é relevante, porque agora se estão estudando os efeitos acústicos das pirâmides maias próximas (assim como outros sítios megalíticos em todo o mundo). Embora pirita se comumente como ouro dos tolos, seu nome se deriva das raízes gregas lithos e pyr, que significam “pedra que acende o fogo” e se tem utilizado durante muito tempo como fonte de ignição. Investigações recentes sobre possíveis aplicações da pirita sugerem que pode se usar para promover o armazenamento de dados magnéticos e os painéis solares.

Espelho de mercúrio chinês

Em todo o mundo, embaixo de outra pirâmide no oeste da China, se encontra o mausoléu do imperador Qin Shi Huang, que segundo as escrituras antigas, contém um modelo em miniatura de todo o seu reino com os corpos de água feitos de mercúrio liquido. Além disso, se diz que toda a tumba está rodeada de um fosso de mercúrio que o imperador acreditava que promovia a imortalidade. Como pode ser que essas culturas antigas que não tinham contato entre si dedicaram um esforço e recursos tão tremendos a projetos ambiciosos similares que aparente careciam de valor utilitário?

Eruditos legitimamente brilhantes como Carl Jung e Joseph Campbell tem sugerido que tais paralelos se deve a manifestações de um subconsciente humano coletivo. Seguramente isso pode explicar um certo grau de padrões arquetípicos, crenças e comportamento correspondente, mas exigir pirâmides gigantes dedicadas a divindades dragão com modelos em miniaturas e mercúrio líquidos sob eles. É bastante duvidoso que essa seja uma explicação suficiente.

Divindades Dragão e Semideuses

Há muitas divindades veneradas na iconografia de Teotihuacán, mas a principal delas é a divindade serpente emplumada Quetzalcoatl. Quem é essa divindade? A palavra náhuatl Quetzalcoatl significa “serpente preciosa”, “serpente emplumada de quetzal”, contudo alegoricamente esses nomes significam o mais sábio dos homens. Foi representado com um homem ou como um dragão voador, muito similar aos reis dragões voadores emplumados da mitologia chinesa.

Segundo a visão do mundo mesoamericana, ele era o supervisor da era atual do sol e era aquele que era responsável de conceder o conhecimento da civilização à humanidade no passado distante. Essa divindade é praticamente idêntica e sinônimo dos maias Kukulkan, os incas Viracocha e outros.

Cabeça de Quetzalcoatl em Teotihuacán. (Josué / Adobe Stock)

Talvez o mito mais interessante relacionado com Quetzalcoatl e seu feitos é um relato de sua morte terrestre seguida de uma ressurreição celestial. No Códice Chimalpopoca há uma história em que depois de um longo tempo de vida reta na Terra, Quetzalcoatl se embriaga com sua irmã sacerdotisa celibatário, e faz o amor e, portanto, descuida de suas obrigações religiosas. No dia seguinte, ele e seus súditos constroem um enorme cofre de pedra, dentro do qual ele repousa, adornado completamente com jade, e se incendeia. Suas cinzas e seu coração logo se elevam aos céus, com o qual se converteu na estrela da manhã.

Conclusões

Se pode especular razoavelmente que sejam eles que foram esses construtores de elite, não eram alheios na física, na química, na engenharia, no planejamento urbano ou na geologia, e estavam fazendo muito mais que a construção de uma cidade prospera. Só pode deduzir razoavelmente que existe um vínculo com a cultura chinesa antiga com respeito às piscinas de mercúrio e os modelos embaixo da pirâmide do imperador Qin. E essas estruturas construídas por antigas linhagens de governantes despóticos parecem estar vinculadas aos mitos das divindades dos homens dragão e seu estabelecimento de civilização há muito tempo.

Também está dentro do racionamento objetivo sugerir que toda a cronologia com respeito ao desenvolvimento da civilização humana necessita desesperadamente uma reavaliação, e dado que as autoridades cientificas não estão dispostas a fazê-lo, corresponde aos pesquisadores independentes usar cada átomo de sua imaginação, razão e recursos para resolver esses mistérios e iluminar as origens da humanidade.

Fonte: https://www.ancient-origins.es/lugares-antiguos-americas/constructores-teotihuacanos-ingenieria-006734

Publicado por Rafael Barros

Analista de sistemas apaixonado pelos estudos da teoria dos antigos astronautas e pesquisador da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas- AMPUP - MT. Administrador e criador da página Ufologia & Cosmos

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