O Manuscrito 512 e a misteriosa Cidade Perdida no Amazonas

As cidades perdidas continuam sendo um tema delicado para a arqueologia. Evitando que a história tradicional seja alterada, procuram manter, em sua maioria, esses achados na escuridão. No entanto, a biblioteca do Brasil guarda um estranho documento chamado “Manuscrito 512”.

Extrato do Documento 512

O Manuscrito 512 tem gerado muita polêmica ao longo dos anos. Ali se narra uma expedição realizada no século XVIII, onde descobriu-se uma antiga cidade com características de uma civilização mediterrânea clássica.

Sua veracidade tem sido questionada em muitas ocasiões. No entanto, dois grandes exploradores se interessaram nele: Percy Fawcett e Sir Richard Burton.

O nascimento da lenda do Manuscrito 512

O naturalista Manuel Ferreira lago foi a primeira pessoa em esbarrar com o manuscrito. Teria por nome “Relação histórica de humanidade oculta, e grande povoação, antiga sem moradores, que se descobriu no ano de 1753”.

Se entregou ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. A revista oficial do instituto publicou uma cópia, explicando o contexto do mesmo.

Ali se menciona como um grupo de aventureiros conhecidos coo “bandeirantes”, saíram em uma expedição em busca das minas encontradas no começo do século XVI por Muribeca.

Assim era conhecido o descendente de um naufrágio que foi acolhido pelos índios, cujo nome real era Diogo Álvares Correia. Esse sempre se negou em confessar a localização exata desses depósitos.

Apesar de que não havia nenhuma prova palpável que confirmava a história do Manuscrito 512, Brasil acabava de obter sua independência, pelo que necessitava “algo” que os dera a conhecer no mundo. Por essa razão, o manuscrito foi certificado como real.

O descobrimento de cidades pré-hispânicas perdidas fez com que os exploradores se enforcarem nas espessas paisagens da selva amazônica. Não era loucura que existissem ruinas de uma civilização perdida entre sua extensa paisagem.

A isso se lhe somavam as lendas dos nativos sobre cidades colossais onde habitavam os deuses antigos.

Percy Fawcett levou o manuscrito em sua expedição.

O manuscrito 512 havia de uma espécie de “versão brasileira” de El Dorado localizado no sertão. No entanto, só encontraram pedras preciosas. Algo que aumentou ainda mais o interesse.

Não foi anos mais tarde que uma expedição se deparou com uma antiga metrópole coberta por vegetação. Coisa que contradizia totalmente a história.

Havia grandes edifícios, caminhos pavimentados, arcos, relevos e inclusive, estatuas. Até mencionam a presença de dois homens altos, de pele branca e vestidos com vestuário similar à europeia.

A expedição moderna

Outros detalhes curiosos complementam o Manuscrito 512, o qual enriquece o texto. Moedas de ouro, a silhueta de um arqueiro com uma coroa e uma escritura que parecia tomar um pouco de casa escritura do mundo, com letras similares às gregas e fenícias.

Muitas expedições saíram em busca de confirmar o relato, sem resultados. As mais importantes poderia ser a do cônego Benigno José de Carvalho e Cunha em 1840 ou a do militar Manoel Rodrigues de Oliveira em 1848.

Não foi até 1865 e a chegada de Richard Burton, que a história voltaria a tomar valor. Burton era conhecido a nível mundial por sua expedição junto a John Hanning Speke para buscar as fontes do Nilo.

A controversa de se as haviam encontrado ou não e a posterior morte de Speke levaram a Burton a desempenhar trabalhos menores como cônsul britânico. Dessa maneira chegou até Brasil.

Durante sua estadia escutou sobre o Manuscrito 512, pelo que, aproveitando seu trabalho de cônsul, viajou para ver se descobrisse algo.

Esboço da cidade de Z que Fawcett buscava.

Não o fez em primeira instancia, mas sua esposa traduziu o manuscrito para inglês. Assim, Burton o anexou em seu livro Explorations of the Highlands of Brazil. O qual fez a história conhecida a nível mundial.

No entanto, o que marcou um antes e um depois na história desse manuscrito foi a chegada do coronal britânico Percy Harrison Fawcett, quem chegou em terras brasileiras em 1921.

Fawcett conhecia a história do manuscrito, no entanto, a expedição que armou não iria pela mesma região mencionada. Seu caminho era por Mato Grosso¸ e a cidade que ele buscava era denominada “Z”.

Embora, sempre pensou que existia a possibilidade de que fossem a mesma.

Em busca de Z

Fawcett jamais revelou realmente qual foi a fonte que usou para buscar essa misteriosa cidade, mas entre seus documentos levava o Manuscrito 512.

Tal expedição levava o filho de Fawcett, um amigo próximo do mesmo e um grupo de estudantes e guias locais. Contudo, aos meses se perdeu todo contato com a expedição e mais nunca se soube deles.

Faz poucos anos que encontraram alguns dos objetos que levavam consigo. Isso tem feito que se cria que, provavelmente, foram assassinados por indígenas locais. Embora, a realidade é que não existe evidencia alguma disso, o de que lhe sucedeu realmente.

Existem muitas teorias sobre o Manuscrito 512 e a própria cidade de Z. Desde a chegada dos fenícios, romanos ou gregos até a existência de uma civilização que continua oculta.

Fonte: https://www.ufo-spain.com/2021/01/05/manuscrito-512-misteriosa-ciudad-perdida-en-amazonas/

Publicado por Rafael Barros

Analista de sistemas apaixonado pelos estudos da teoria dos antigos astronautas e pesquisador da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas- AMPUP - MT. Administrador e criador da página Ufologia & Cosmos

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