O declínio dos gigantes e seu destino segundo os textos antigos

Os gigantes estavam aqui. Ao usar o termo gigantes, me refiro a pessoas de al menos 7 pés (2,1m) e até 13 pés (4m) de altura. Dado que o homem pré-modernos era significantemente mais baixo em média do que somos hoje em dia (muitos atletas nos tempos modernos são 6’5 “o mais alto (2 metros) esses gigantes certamente teriam sido de uma estatura extraordinária.

Para uma antiga raça, a raça de gigantes alguma vez existiu em todo o mundo desde a China até América do Norte, é um assunto testemunhado não somente nos registros escritos de várias civilizações, como também no registro arqueológico. Como indicam Jason Jarrel e Sarah Farmer, a grande quantidade de gigantescos restos esqueléticos humanoides escavados só na região da América do Norte faz que fosse estatisticamente altamente improvável que os interpretamos a todos como anomalias genéticas, como muitas vezes fazem os especialistas convencionais.

Os gigantes estava aqui. No entanto, essa observação nos leva imediatamente a outra pergunta problemática: se os gigantes, como raça ou espécies, alguma vez tenham existido na antiguidade, por que não existe agora. O que aconteceu com eles. Que fatores levaram a sua extinção?

O registro arqueológico em grande parte, embora não de tudo, não nos responde a essas perguntas. Isso é particularmente evidencia de trabalho realizado em civilizações gigantes na América do Norte. Os arqueólogos, povos pré-colombianos que eram gigantes ou descendentes diretos de uma raça de gigantes anterior. Ao mesmo tempo, a arqueologia norte americana se esforça para explicar o repentino desaparecimento de ambas civilizações em algum momento ao redor do ano 500 DC.

Neste artigo, proponho um método antropológico alternativo para determinar o destino dos antigos gigantes. No lugar de tentar interpretar a evidencia arqueológica escarça e inconclusiva, sugiro que os estudiosos recorram a textos antigos e a tradicionais mitologias religiosas que contem. Como salienta Erick Von Daniken, na literatura antiga, ainda que altamente mitologia, muitas vezes preserva os feitos em seu núcleo.

Estátua colossal do gigante Appenino. (Picryl / Domínio público)

Além disso, como também observa Von Daniken, muitas das narrações contidas em textos antigos são muito mais literais do que os acadêmicos modernos do século XXI lhes dão credito. Quando se toma em consideração esse material, sugere que muitas das antigas civilizações gigantes foram destruídas por suas próprias tendências e ações violentas.

A descrição de gigantes na literatura antiga

Como refere Xaviant Haze em seu recente trabalho Antigos Gigantes, os contos e as histórias de gigantes são um fenômeno universal que se encontra em quase todas as culturas humanas o longo da história humana registrada. Quando se examinam esses diversos relatos, surge um tema comum, ao saber, que os gigantes e as civilizações que criaram foram definidos pela violência e o derramamento de sangue. Ainda q um exame exaustivo dos gigantes nas antigas tradições orais e escritas estão mais além do alcance desse artigo, é possível limitar nossa abordagem aqui ao tratamento dos gigantes dentro de uma cultura particular e seu corpo de literatura.

Como algum com experiência em estudos bíblicos, os antigos israelitas imediatamente vêm na mente como os melhores candidatos para tal exame. A diferença de muitas outras sociedades antigas do Oriente Médio, a história do antigo Israel está muito bem documentada tanto em fontes bíblicas (ao dizer, a Biblia do Antigo Testamento / hebreus) como extra bíblica.

O “Livro dos Gigantes, conta a história das origens pré-diluvianos do mal e o destino dos Vigilantes e seus descendentes gigantes. (Chauvelin200 / domínio público)

Uma das primeiras referências aos gigantes em Israel provem do relato yahvista do grande diluvio encontrado em Genesis capitulo 6. (O Yahwista é um dos quatro autores ou fontes de material nos primeiros cinco livros do Antigo Testamento comumente referido como a Torá ou o Pentateuco. A teoria das quatro fontes se popularizou nos finais do século XIX na obra do famoso erudito bíblico alemão Julius Wellhausen.) Aqui estão ligados aos “filhos de Deus” (em hebreu:  bene ‘elohim) que com força toma as “filhas dos homens” (banot ‘anashim) como esposas.

A tradução latina da passagem de Genesis 6 diz:

Gigantes autem erant super terram en diebus illis: postquam enim ingress sunt filii Dei ad filias hominum illaeque genuerunt isti sunt potentes a saeculo viri famosi

Todavia os gigantes estavam sobre a terra naqueles dias. Porque depois de que os filhos de Deus arrombaram nas filhas dos homens e essas (mulheres) deram à luz. Esses são os poderosos que faz muito tempo os homens famosos. (Genesis 6: 4)

(Todas as traduções de textos latinos ou hebreus são minhas a menos que e indica o contrário).

O Antigo Testamento compartilha histórias sobre gigantes que tomam mulheres humanas (JarektUploadBot / Domínio público)

Mesmo que o relato da inundação sugere que os gigantes foram exterminados com o resto dos habitantes da Terra, embora Noé e sua família, aparecem novamente muito mais tarde na linha do tempo bíblico no que os estudiosos chamam a história de Deuteronômio. (Nos estudos bíblicos, a história de Deuteronômio se refere ao material de Josué a 2 reis no Antigo Testamento. A história começa com a entrada de Israel na Terra prometida e termina com a destruição do Reino do Sul, Judá, nesse 586 a. C.)

Dentro dessa história é, sem dúvida, o relato mais famoso de um gigante na literatura bíblica e possivelmente na cultura ocidental: o encontro (violento) entro o israelita Davi e o gigantes Golias de Gat (1 Samuel 17).

Davi sustentando a cabeça do gigante Golias (Fæ / Domínio público)

Caso assinale que tanto a história do Deuteronômio como na fonte Wahwist anterior, os gigantes estão associados com uma grande violência. Como sugere o termo hebreu laqach, tomam pela força (é dito, assalto sexual) as “filhas dos homens” que conduzem o nascimento de uma descendência hibrida, super-humana que a tradução extra bíblica identifica como os deuses e heróis gregos. (No primeiro volume de suas Antiguidades dos judeus, o historiador judeu Josefo do século I DC vincula aos gigantes do Genesis como os semideuses gregos como Hercules).

Nos encontros posteriores entre os gigantes e Israel, o resultado sempre é violento e conduz na guerra e al derramamento de sangre entre os dois grupos. É essa característica particular dos gigantes o que nos dá uma ideia do que eles poderiam ter feito ocorrido no solo no antigo Israel senão em todo o mundo.

A destruição dos gigantes

Se nos proporciona uma conta explicita sobre o destino dos gigantes pré-diluvianos na literatura extra bíblica. No livro apócrifo de Eclesiástico, incluído no canônico católico, mas no protestante do Antigo Testamento, encontramos a seguinte declaração:

No exoraverunt pro peccatis suis antiguos gigantes qui destructi sunt confidentes suae virtutis.

Os antigos gigantes, que foram destruídos por confiar em suas próprias forças, não foram absolvidos de seus pecados. (Eclesiástico 16: 8)

Se sugerem duas coisas nesta declaração do Eclesiástico. Primeiro, que os antigos gigantes tinham um poder e uma força extraordinário. Em segundo lugar, sua destruição se produção porque confiavam demais nesse poder.

No Eclesiástico afirma que os gigantes foram arruinados pela violência. (Haukurth / Domínio público)

Na terminologia bíblica, “confiar no poder próprio” tem um significado tanto religioso como secular. No contexto anterior, se refere a descuidar (na opinião dos autores bíblicos) o poder de Deus a favor de assumir que o poder e a força própria são suficientes.

Nesse último contexto, sempre se usa em referência ao abuso de poder, geralmente através da opressão física violenta. No entanto, o texto não indica se os gigantes se mataram entre si ou forma destruídos por suas vítimas e finalmente se levantaram contra eles.

Se possa encontrar mais informação sobre a questão dos gigantes e seu destino final é recorrer ao texto hebreu do Antigo Testamento. No relato da inundação de Yahwist em Genesis 6, o autor assinala repetidamente que devido aos gigantes na terra estava cheia de violência (hebreu: hamas). Como nota-se no dicionário hebreu de Strong, o termo hamas se usa muitas fezes na violência autodestrutiva, que significa atos de violência física dirigido não somente aos demais, sendo em última instancia fazia o mesmo e os tratos com membros de sua própria comunidade.

A Biblia insinua a destruição dos gigantes através do diluvio. (Mike.lifeguard / Domínio público)

Em outras palavras, Hamas é um tipo de violência quase suicida e autoconsumo, e sua associação com os gigantes aqui sugere que inclusive antes do evento da inundação real, estavam em perigo de extermínio ao se matar entre eles. Inclusive se poderia concluir, baseado no uso do hamas em Genesis 6, que os gigantes foram destruídos através de algum tipo de guerra civil.

Isso é paralelo ao tipo de violência autodestrutiva que se descreve em relação com os gigantes no Antigo Testamento. Por outro lado, existem tradições entre várias tribos nativas americanas de conflito violento entre seus antepassados e as antigas raças de gigantes na América do Norte.

Por exemplo, os índios Pauite se referem a uma antiga raça de gigantes hostis e violentos conhecidos como os Si-Te-Cah. Como no relato bíblico, os gigantes oprimiram a esses antepassados que finalmente se levantaram em uma revolta contra eles e o exterminaram.

Conclusão sobre o destino dos gigantes

As pegadas literais e os restos de civilizações povoadas e habitadas por raças de gigantes agora extintas se encontram em todo o mundo. Neste artigo, eu tentei proporcionar uma possível explicação do por que esses gigantes já não existem baseando-se em tradições e narrações preservadas na Bíblia hebreu e do Antigo Testamento.

Os textos bíblicos sugerem que os gigantes só eram de natureza violente, sendo que foram destruídos por essa violência autoconsumo. Esse destino para os gigantes parece estar apoiado pela violência arqueológica (por exemplo, a destruição aparentemente inédita dos povos Hopewell e Adena), amém de várias tradições orais dos nativos americanos, quando se tem em conta essa evidencia também poça servir de guia para os arqueólogos modernos que lutam por explicar a repentina extinção dessas fascinantes, ainda que aparentemente brutais, gigantescas raças.

Imagem de primeira página: A Reposta da queda dos gigantes se encontra em textos antigos. Fonte: grandfailure / Adobe Stock.

Fonte:https://www.ancient-origins.es/mitos-leyendas-americas/gigantes-006067

Publicado por Rafael Barros

Analista de sistemas apaixonado pelos estudos da teoria dos antigos astronautas e pesquisador da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas- AMPUP - MT. Administrador e criador da página Ufologia & Cosmos

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